Verdade

A verdade me solta os olhos
Como um truque de David Copperfield
Em uma forma zombeteira impalpavél,
tragada á duras penas,  como uma crença
é veridica por ser razoavél

É agora, José.


A festa começa,
a luz acendeu,
o povo chegou,
a noite esquentou,
é agora, José!
é agora, você,
você que tem nome,
e zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
é agora, José .
 
Está com mulher,
está com discurso,
está com carinho,
já pode beber,
já pode fumar,
cuspir pôde,
a noite esquentou,
o dia já vem,
o bonde veio,
o riso chegou,
veio a utopia
e tudo começou
e tudo aparece
e tudo inovou,
é agora, José!
 
É agora, José !
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - é agora.
 
Com a chave na mão
vai abrir a porta,
 existe uma porta;
quer morrer no mar,
E o mar é abundante;
quer ir para Minas,
Minas tá lá.
José, é agora.
 
Quando você grita,
Quando você geme,
Quando você toca
a valsa vienense,
você dorme,
você não cansa,
você morre…
você morre,
você não é tão duro, José !
 
Com a amada no escuro
feito bicho no mato,
teogônico,
Avista paredes nuas
para se encostar,
seu cavalo preto
que volte a galope,
não tera que marcha, José !
não mais josé.



Parodia de E agora josé?, por Franz Galvão Piragibe.

Dorriso

Todo sonho aguarda uma realidade
Assim, este, aguarda a verdade.
Tem hora que por amor
Outrora, só por maldade.
Toda construção pede uma parte
Que por vez aguarda sua eqüidade
Simétrica, arquiteta, uma arte.

Construída, passa a ser novamente, parte.
Todo sorriso é lindo
Mesmo quando dissimula a dor
Criasse um mundo florido
Tudo, pode ser, sorriso.
Tudo, pode ser, a dor.
Nada é dorriso.

Canções de guerra


todos perdidos
Alerto ao perigo
Armas sem balas
Não assusta coragem
Granadas no bolso
A raiva no rosto
Eu fiz o esboço
Dos planos de guerra
Lagrima nos olhos
O sangue é amargo, o rio é domado.
Um contraste um colapso
Correndo desarmadas almas nos avisaram
Faça o tempo sem medo de errar
E clame para deus dançar
As canções de guerra, já não me fazem chorar.
Em nome do pai, em nome do filho.
Em nome do Espírito santo, amem!
Deixe que os cordeiros nos livrem da dor
Vamos falar
Vamos sangrar
Vamos cantar
Vamos rezar
Que sabe assim ele vai nos livrar
Vamos querer
Vamos dizer
Vamos fazer
Vão nos render
Mas sem luta nada vai saber
Todos perdidos
Atento ao perigo
Arma sem balas não assusta ninguém
Estamos dispostos
Pois fiz o esboço
Que vi no seu rosto
A imagem do alem
Alem da morte o que esperamos então... Perdão?




esta é uma cançao que compus a um bom tempo, para ser mais exato 05/06/2001, quando tive minha primeira banda... nunca gostei muito dela mas quem diria que hoje seria a que descreveria melhor indignaçao que sinto pelo momento que passo

Escalada



Acreditar que o amanhã será melhor
Não é assim tão fácil
Ainda mais quando nos falta
A "tal" energia vital

Aquela que faz os olhos brilharem,
O peito paupitar, as mãos tremerem
E as pernas amolecerem

Aquela que te faz acorda, viver e novamente dormir
Dormir de satisfação de tarefa cumprida
Por ter vivido intensamente todos os dias.

Durante muito tempo
Procurando a "tal" energia vital
Estive a me contentar
Com a superficialidade diária que me ofereciam

O meu corpo padecia todo o dia
Vivia e morria, mas não dormia
Sim, morria com imensa vontade de não ressucitar
Mas a superficialidade da vida persistia em me
levantar.

De repente, num dia desses de ausência de espirito
Iguais a todos os outros
O crepúsculo ou será a aurora?
Veio me tocar.

Me deixou de herança
Toda a magia e sensação
Causada ao te olhar.

Depositou nas minhas entranhas
Uma fresta de calor
Que se alastrou
e em energia vital se transformou.

Não me lembro como era o seu nome
Crepúsculo ou será aurora?
Mas guardei o nome da fresta.
Que mesmo em meio a sua simplicidade
Me encanta, e me infesta.



Um Belo amanhecer
Pra você também meu amor,
Minha fresta do sol da aurora, ou será o crepúsculo?

De Silvia para Franz

autora: Silvia Regina

cartas de copas



Carta de copas
Fechei os olhos e não adiantou
Minha mente apoucada diante seu brio
Como poderia lhe idear de olhos fechados
acostar-me em delírio que não se troca por razão
sou homem vadio em passado
vivo o fato consumado
hoje de fato é um amanha reprisado
venha me ver em meio os vagabundos
gato vira-lata comichando minhas pulgas
sozinho em meio as multidões
quem me deu a este mundo
não se encontra em meio os temporais
o conforto da solidão nunca vi
a carta de copas eu escondi

coração


























sou solo que não se pisa
Este que bate no sufoco
O primeiro sinal de vida
Que so para quando morto



Sou quem bomba ao seio
E aquece a mulher faminta
Sou quem bomba o peito
E amoleço o insensível



Sou a faísca no olho
A manteiga derretida
A mãe no olho da filha



Sou doce ferida
Sou lembrança que não se perde
Um simples, porem sincero gesto

longe




Conte as vozes a te falar
Cante pixote para se rodopia
Cale o espelho a gritar
Confie nos olhos que te frita


Explore o céu se desejar
Voe com o vento que lhe quer levar
Use as asas que te cortaram
Voe com aquelas que lhe confiaram

Seja o que quiser
Seja homem ou mulher
Seja a ceia a se comer

Cante o que quiser
Coma o que vier
Voe enquanto puder

Atras das palavras que nao foram ditas


É como dizem, nada se cria tudo se copia. A verdade é que nem sei se quem disse isto estava atrás de palavras que não foram ditas, ou se já tinha desistido de procurar. Aprendi que sempre que quiser dizer algo você deve dizer. Se for ruim você vai,julgar e saber, se for bom, alguém já vai ter dito.O que eu sei que existe uma tormenta para mim em não criar, então eu me engano para acreditar, é preciso acreditar, acredite!
Hoje eu criei uma nova maneira de se viver, é simples. Procure algo para procurar, e se achar esconda, para que outro tenha o mesmo prazer. Crie um novo sentindo para se sentir e sinta como se nunca tivesse sentindo isto antes. Namore todos os próximos e se faça de amante, amando em segredo cada minuto que modifica de acordo suas intimidades. Pinte o céu e seus paraísos, nem sempre as nuvens precisam ser algodão doce podem ser, por exemplo, pão de queijo. Ache os seus heróis, seja um pouco de cada um e nunca deixe de ser você. Leia se sentir prazer , mas se não sentir, não perca tempo. De conselhos, ouça conselhos, mas siga apenas os seus próprios passos, não se preocupe se o passo vai ser maior que o degrau. Viver é arte, sobreviver é necessário, errar é inevitável e acertar é engraçado. Corra para cruzar todas as linhas de chegada, defina suas linhas de chegada.olhe para traz e volte se necessário.Olhe para o lado e não fique tímido de esticar o braço. Ajude , atrapalhe, seja ou não seja. Não largue o comando do barco, navegue todo oceano se necessário. Morra, nascia com horizonte ou conforme desejar.
Crie ou Copie...

Catherine Eddowes




Donovan era o filho prodígio, era o aluno nota dez, era também o melhor partido para Maria, Silvia, Ana, Carolina, Beatriz e Letícia. Era louco por conhecimento não demorou a formar montar casa e família. Ele era casado com, uma mulher dedicada aos deveres de casa, e em lugar nenhum não havia aquele que não cobiçará aquele pedaço de céu que levava nos olhos, formaram um lindo Casal e tiveram um lindo casal de filhos. A garotinha tinha olhos de esmeralda tão verdes quanto o jardim da mansão, o garoto tinha olhos castanhos, cabelos escorridos, a sobrancelha parecia ser feita a pinça e as mãos de um egrégio músico, apesar de as vezes um pouco levado, era inteligente. Donovan não se sentia completo um dia uma criança decidiu adotar, ele era muito feliz com Vânia (sua mulher a qual todos cobiçavam) Judi (sua filha dos olhos de jardim) e Julio ( aquele das mãos de musico) mas sentia falta de algo, e achou que uma caridade para o mundo faria suprir toda esta ausência de espírito...é ai que eu entro.
Belo Horizonte 13/05/2002 Edifício Maleta, o calor daqui é quase insuportável, ajuda a cerveja descer. Os grupos de amigos sempre são os mesmos, mudam de pessoas, as idades , rostos cabelos e corpos mas são sempre os mesmos. Os vendedores sim, eles já devem estar cansado deste fenômeno peculiar de vai e vem das mesmas pessoas. Eu ainda continuo vindo aqui e não ganho dinheiro nenhum com isto, então eu ainda não devo estar cansado, ou encontrei algum conforto na rotina de estar sozinho*, estando com todos e com ninguém.Meu celular toca, é Caio perguntando porque não fui no encontro que havia marcado com duas garotas hoje, desliguei o telefone sem dar uma resposta, Caio é um cara legal mais as vezes é um pé no saco. Levanto, pago a cerveja e me direciono para a porta é quando vejo ela, cabelos curtos e encaracolados um jeito meio desengonçado e um sorriso esplendido, era minha meia irmã, ela grita o meu nome eu olho como se não tivesse tonto, ela sorri! Poderia bailar naquele sorriso por horas e horas, descrever 10 mil adjetivos compor uma letra de musica ou um poema de amor poderia faze aquilo naquele momento, porem o namorado ciumento a pegando pelo braço, perguntando quem eu sou (como eu odeio este cara) atrapalha toda a química do local. Não fico para escutar a resposta que daria ao namorado possesso de insegurança, pois eu acho que nem eu mesmo a tinha. Eu a conheci em um show e de fato ela não sabe quem eu sou, deve ter me achado legal para me cumprimentar. Sendo apenas uma probabilidade dentre varias prefiro acreditar que ela me achou um cara legal.Descobrir que ela era minha meia irmã quando ah vi com meu pai neste mesmo show que a conheci. Meu pai? Bom ele sabe que sou filho dele mas faz questão de me lembrar sempre que ele tem uma vida dupla e é através dela que ele me sustenta.
Donovan seguia a rua agulha negra no bairro mangabeira onde de fato morava. Viu uma mulher a maus trapos, ela vendia bala no sinal na época era fácil de se encontrar essas. Resolveu, ele, levá-la para casa. A menina de quinze anos não fez muita cerimônia já que se deslumbrava ao ver aquelas casas que na época já eram enormes. Ela entrou e ele já foi dando a toalha para ela e tomar banho, bom ela estranhou mas, estava na casa dos sonhos ele parecia um homem honesto já que não se vestia tão mal que nem o povo do serra (bairro), e depois com tanta prostituta naquela rua porque um homem faria mau a ela?
Chegando no local marcado vi caio processo eu deixei ele me xingar sem responder, o que era de fato estranho. Ele cursou direito comigo na Puc e tirou o cartão da OMB eu não tive a mesma sorte já tomei pau em três testes e não pretendo tomar o quarto. Eu me especializei em crimes acho interessante só não gosto do perigo devo tentar a prova da policia federal.Caio diz que levo dom para ser policial pois pareço não gostar de mulheres, eu acho a vida de detetive interessante, é como um tubo de ensaio de mentes humanas, devo fazer psicologia no final do ano para tentar entender um psicopata. Caio é o tipo de pessoa que trata os humanos como cachorros. Eu não sei bem a relação especifica que faz mas tem haver com domínio. As garotas já se foram mais segundo Caio ele falou tanto de mim que elas vão marcar de novo próxima sexta. Sento e bebo um pouco com ele ate da o horário do ônibus deixo mais Alguns trocados na mesa, mais alguns trocados para a noite vazia que traz a rotina em essência e a lucidez que promete tampar lacunas de uma historia que não quero lembrar.
A Vânia ficou feliz com a criança que seu marido trazia, mas de fato se não gostasse também não iria contestar, pois via Donovan como um ser iluminado. Os filhos ficaram enciumada pois Carol(garota das balas) era mais velha que eles mas com o tempo iriam se acostumar, acreditava Donovan. Carol ajudava a empregada a lavar louças escondida de agora seu pai Donovan. Ela sempre conversava mais com a empregada que com a mãe adotiva pois tinha de fato deixado uma vida de pobreza para traz. Aquela menina tinha mãe? Irmão? Pai? Estas perguntas perturbavam a todos, de menos Donovan que estava satisfeito com sua decisão.Tal decisão havia de ficar melhor como uma maça ou um pêssego. A ausência de espírito desapareceu em Donovan agora tomava uma forma presente em suas horas, dias, meses.
Chego em minha casa que parecia trazer um pouco da tristeza que havia em mim, resolvi que quando acordar vou chamar alguém para fazer uma faxina e deito em minha cama. Costumo ter sonhos pesados cheios de desejos que a sociedade repudiam, desejos que tenho vergonha de sentir. Não foi diferente aquela noite. Quando acordo (12:47.PM) vejo a casa toda arrumada e duas notas de dez encima da mesa, avistei tudo porque minha casa trata de um conjugado. A agradável invasão domiciliar, sem chegar tomar forma de um mistério, se revelava obvio. Minha mãe sempre fazia estas “surpresas” que por intuição ou por esperança de mudar minha vida eu não tomo como rotina, por isto sempre penso em chamar uma empregada. De segunda a quarta eu sempre visito minha mãe porque é de segunda a quinta que meu pai a visita (quinta sempre vou pro maleta) então podemos conversar em família e rir. Meu pai sempre pergunta como vai a faculdade nesses dias e as mulheres, como todo bom pai, cria filhos pervertidos sexualmente. Mas isto é só de segunda a quinta e hoje é sábado telefono para alguns amigo do meu antigo bairro para uma jogatina em minha casa. As vezes eu limpo a barra deles com a policia por uns advogados e eles me trazem presentes, algumas buxas de maconha e pacotes de cocaína, uma vez me trouxeram uma arma e esse é o único presente que ainda guardo ou que penso em usar o resto eu guardo para eles mesmos quando vêem aqui em casa. Eles mesmos consomem o que me dão e de certa forma sempre me devem alguma coisa. Garanti a proteção de minha mãe já que a policia não pode garantir por 24 horas acaba ficando muito barato. Tenho uns dez favores com cada ainda faço sexo com garotas que acompanham eles para passar o tempo, o problema é que depois de um tempo sexo passou a não me satisfazer mais, porem faço de qualquer forma. É estranho como as coisas ficam vazia com o tempo.
Carol fez dezesseis anos. Só Donovan sabia pois Carol fez questão que fosse assim. No primeiro aniversario dela com a família que ela tinha adotado não houve festa, pelo menos para a família dela. Todos foram viajar e ela não podia ir desta vez pois estava estudando nas férias para recuperar os anos perdidos na rua. Donovan neste dia inventou uma reunião de emergência para a família, ou coisa parecida. O importante é que ele apareceu no aniversario dela. A casa vazia era boa para Carol se concentrar nos estudos. Ela não se preocupou pelo fato de ser seu aniversario pois ate Donovan tirar a sua identidade ela nem conhecia este dia como aniversario. Mais Donovan fazia questão de lhe dar algo levou uma boneca de porcelana para Carol. Carol ficou feliz com o presente ela não sabia o valor de uma boneca daquela, mas se fosse de pano velho ela gostaria da mesma maneira, apesar de sua idade, de fato nunca teve uma infância. Donovan sabia como agradar aquela menina que havia crescido muito neste ano. Com o sistema de educação da época não iria demorar para alcançar os garotos de sua idade, ela tinha o mesmo apetite por livros que Donovan ou demonstrava ter para que Donovan ficasse orgulhoso dela. Instintivamente nesta noite ela deu um abraço em Donovan, foi nítido para Donovan o acanhamento da garota já que não era costume de seus filhos e nem de sua mulher Vânia demonstrar carinho. Donovan sabia que sua garotinha estava crescendo.
Meus “amigos” gostam de truco mais a maior parte da noite jogamos buraco por causa dos vizinhos falamos de mulher como objeto e as mulheres fingem não escutar. A noite passa derradeira eles falam de um moleque que “rodou de laranja” de laranja na mão de um policial chamado Dexter, falaram também que ele tinha um informante. Eu expliquei a eles como isto era ilícito, mas comum. Eu acho esta situação interessante. Estes bando de drogado me perguntaram ate que conseguiram minha informação. Os detetives chamam os informantes de colaborador e logo esses têm o manto da impunidade se forem pego, com exceção de um fragrante. As ações dos informantes têm que ser previamente informado aos superiores que logo tem o juramento de sigilo. Explico isto tudo de modo que eles entendam. Se aprendi algo de útil com essas experiências aos sábados é que excesso de droga faz fornir a criatividade, eles começaram a pensar uma maneira de pegar o homem que tem o controle de todas estas informações extorquir deles e vender para todos os bairros que tem informante. Pensei que talvez fosse a hora, hora de acabar com esta vidinha de merda e pegar minha vida que era de direito minha, e aquelas mentes embriagada iriam me ajudar. Já tinha o plano, tinha as pessoas só faltava executar. Não tinha duvida que aquela hora era a hora perfeita para por um ponto final em uma historia que não parecia ter fim.
Judi e Julio acostumaram com Carol, já brincavam juntos Julio tocava piano para Carol cantar, e cantava bem, os vizinhos se admirava com o canto sofrido e cheio de sentimentos daquela que foi apelidada pela vizinha de moleca, não havia aquele que não se espantava com o seu canto a varanda, tão belo era o canto que Julio começou a tomar gosto de tocar para ela. Judi brincava de casinha com a Carol, apesar de ter apenas uma boneca de porcelana remendada, Judi fazia questão da boneca dela ser a mãe nas brincadeiras, assim também foi na vida real já que Carol foi confidente dela ao decorrer dos dias. Carol não era de mentir ela nunca tinha precisado mentir para ninguém, o que ninguém esperava que a primeira pessoa que faria ela fazer isto era Judi, que em uma pergunta inocente como seu rosto fazia dos olhos de Carol verterem lagrimas. Quanto mais Judi perguntava mais ela enrolava a coitada e se enrolava, uma pergunta simples mas por falta de uma resposta convincente sempre retomava a ponta da língua de Judi. “Pobre Judi” pensava a Carol. Carol sabia que ela nunca deveria saber. A pergunta era tão simples, tão inocente, era o porque que a Catherine tinha um remendo enorme no rosto? Aquela pergunta fazia lembrar de algo que ela nunca precisou lembrar antes, e daquele dia em diante ela nunca mais iria lembrar com gosto.Judi nunca conheceu a Catherine sem remendo. Ela ficava imaginando como ela devia ser linda sem remendo pois depois que ela voltou de férias com sua mãe ela já estava assim. Mas a boneca era nova e Carol era tão cuidadosa com ela, porque não devia de ser com a Catherine.
Beto era o mais falante da mesa, então propus em tom de piada roubar uma casa no mangabeira. O Beto concordou em tom de piada, expressei em tom exultante que ele era um gênio. Eu falei o plano, já tínhamos a casa e armas tinha a senha, eles estavam tão bêbados que tinham dificuldade de organizar as idéias, de fato eu já tinha o plano só tinha que convencer as pessoas ébrias que a idéia foi deles. Achavam que era tanta besteira para convencer a eles continuava falando em tom serio. Eles acreditavam que era tudo possível. Mas homens como eles não davam “pulo errado” perguntaram como eu sabia tantos detalhes daquela casa no alto do mangabeiras. O meu patrão morava lá e eu já tinha estudado toda a casa dele, já que tinha ido lá muitas vezes para tomar wisk e falar de casos já perdidos. Ele era um homem solitário que perdeu tudo por causa de sua carreira. Seria fácil invadir sua casa e roubá-lo já que no mangabeiras só os vizinhos escutariam os tiros se fosse preciso atirar.
Os dias passavam os meses, Carol que nunca foi de pedir nada começou a ter desejos esquisitos, aquela menina que nunca foi de frescura começou a vomitar e que nunca foi de comer começava a engordar. Donovan via que a filha dele cresceu, e como as maças e os pêssegos têm o tempo certo de ser colhido, o tempo dela naquele jardim já se esgotava e sua preciosa fruta devia ser separada de seu éden.
Demorou, mas convenci que o plano era deles e que quinta era um dia perfeito para fazê-lo já que ninguém espera ser roubado no meio da semana. Falei do material de valores altos que havia na casa. Mas sabia que iriam roubar computadores e celulares por ser mais fácil de passar lá no cafezal. Era preciso traçar uma rota de fuga. Eles podiam pular um muro baixo que dava na casa de um vizinho que tinha dois filhos e uma mulher dona de casa. Nesta casa tinha um muro baixo que dava na rua que levava para o parque mangabeiras. Todos os policiais iriam procurar no parque com cães e tudo mais, so que eles só iriam fazer todos pensarem que estão indo para lá já que eles moram todos no bairro Serra poderiam seguir no táxi do Pituca. Pituca primeiro ficou com medo, porque o táxi era do pai dele, mas depois com um pouco mais de cerveja ele acostumou com a idéia concordou.escrevi tudo e passei a eles o endereço.
Dezesseis anos, uma noite especial para Carol, ela ganhava sua primeira boneca, que era perfeita, tinha seu quarto, seus cobertores o rosto de Donovan fazia a lembrar de um pai que nunca teve, ela se sentia especial, não era mais vendedora de bala naquele sinal de gente rica.Agora ela era rica , depois que conheceu donovan nunca mais passou frio e nem tomou chuva, tinha cama, quarto e ate escola,e agora como se não bastasse ela tinha uma boneca. Só ela e Donovan naquela casa enorme. A vontade de abraçá-lo era enorme, ela queria dizer o quanto ama Donovan, mas Sr.Donovan não era acostumado com demonstração de afeto, ele deu uma boneca para ela, e ela queria mostrar ao sr. Donovan o como era bom um abraço verdadeiro, era a única coisa que ela podia dar a ele. Então pulou instintivamente em seus braços. Para surpresa dela foi correspondido, o abraço começou a ficar apertado, e ela podia ficar lá o resto do seu aniversario. Porem o senhor Donovan começou a apertar lugares que de fato Carol nunca foi apalpada, não por um homem, e então ela sentiu medo e frio novamente, mas não reagiu, ela nem sequer gritou.
Eles me perguntaram:
—Porque você que ferrar com seu chefe
Eu respondi:
—Quem de vocês precisa de um bom motivo para ferrar com um chefe?
Carol voltou para o bairro Serra. lá ela já não tinha mais pai e nem mãe, so deus sabe o que aconteceu com eles, esta situação tocou Donovan. Tocou a ponto dele saber que a única coisa que podia estragar o paraíso dele estava na barriga de seu fruto mais doce.ele não sabia o quanto ele tinha razão.
A semana passa ate quinta. as horas pareciam me torturar a rotina era quase a morte, eu morria a cada frase que sabia que seria dita e nascia a cada segundo que passava em rumo ao dia que eu largaria esta vidinha de merda.
O tempo passa e carol ainda vivia aquele abraço.
E então é quinta feira. O noite cai levando o peso do dia. O homem que vai garantir o plano é Caio. E eu vou estar em outro lugar fazendo resgatando minha vida.
O filho nasce, Carol nunca teve muita criatividade para nomes, deu ao seu filho o nome de Tadeu em homenagem a Judas.
toco a campainha da casa. Era como se toda a minha vida fosse resumindo naquele momento.No interfone perguntam quem eu era.Eu poderia reconhecer aquela voz em qualquer lugar, mas a pergunta eu ainda não sabia responder.
Carol conta para seu garoto historias de uma garota inocente chamada Catherine Eddowes.
Minha meia irmã atende o portão com receio. Disse que vinha trazer uma carta de minha mãe, Carol.
Eu não lembro muito bem da historia eu só sei que era mais ou menos assim.
Judi olha para mim assustada. Eu não queria que ela olhasse para mim assim, os olhos que eu sempre esperei desta mulher era de ternura, mas ela nem deve saber quem eu sou, ela deve ter me achado um cara legal. Atiro na cabeça dela e passo o corpo sem mesmo olhar o quanto hediondo era o meu pecado. A parte mais difícil já se foi. Depois foi Vânia que assustada foi ver que barulho era aquele. Nesta atirei com um excesso de prazer. Entrando vi o namorado ciumento de Judi que se escondia atrás de uma mesa. Nele atirei com raiva. Extasiado com tanto sangue me distrai por um segundo quando escuto uma voz feminina a me alertar, atrás de mim Julio tentava fugir para tocar o alarme da casa. Nele eu atiro com inveja. A voz feminina toma forma, era Fátima (empregada). Ela se aproxima me da a benção de madrinha me beija no rosto. Pega a minha arma passa um pano nela e diz:
—De sua mãe um Feliz aniversario! E suma da minha frente
Eu chego perto de Julio e termino o que ele ia fazer toco o alarme. Saindo ao portão escuto dois tiros. O barulho vem do vizinho acho que mataram o velho Weliton. A qualquer momento a policia vai chegar por conta do alarme. Minha madrinha troca tiros com meus “amigos” e consegue acertar Beto. Ela troca as armas com ele como a instrui. Sigo a Afonso Pena e viro na rua agulha negra lá tem um cobertor a minha espera, já vim aos trapos, e durmo naquela rua onde minha mãe viveu por quinze anos. A policia chega rápido neste momento aqui é área nobre. Pituca correu muito com o táxi e estava cheirado, trocou tiros com a policia e morreu, com os outros dois homens que estava no carro.
No outro dia a policia me interroga para ver se eu tinha algum vinculo com os assassinos, era esperado que eles fizessem isto pois eu e minha mãe éramos de fato os únicos que tinha motivo para odiar aquela família. Disse que estava no Maleta bebendo. O dono do bar confirmou dizendo que eu ia toda quinta e sexta beber lá e ficava sozinho em uma mesa. Eu me perguntava se deveria ter negociado com o dono do bar, foi muito arriscado, mas minha mãe sempre dizia que as pessoas vêem o que são treinados a ver. Assim foi meu pai que acreditou no relatório da policia.
Eu, minha mãe e meu pai hoje moramos no alto do mangabeira.minha mãe e meu pai nunca souberam o que aconteceu de fato só eu e tia Fátima que deixou de ser empregada e se aposentou com uma boa indenização do senhor Donovan. Que aliais morreu, para dar vida ao meu pai.



*Catherine Eddowes: prostituta vitima de estupro, e retallhaçao do corpo por Jack estripador

BAT APEX METAL


Floriano Junio Santos Silva
Obra:"Um Apê"
(Clique na imagem para visualizar)


Bat Avner, Bat Bruno

Bat o Mufasa (o rei leão)

Bat Henrique e bat Pablo

Bat skina e ronckín roll da nova geração

Bati Icaro, Bat Istivan

Bat Ruan e bat Gabriel

Bat Guedes,Bat Aguado

Bat Vera ,Ih! La vem confusão

Bat Boca, Bat Cici

Bat Tute, Bat Magno

Bat Silvia, Bat Samira

Cuidado! homens Apaixonados

Bat Acir, Bat Daniel

Bat Mãe Lucia e Tio Olavo

Bat Tg do colchão

Bat Jean Narigão

Bat as horas, Bat as canecas

Bat a conta e Bat solução

Bat emprego e Bat sossego

Bat jogo e desespero

Bat saudade e Bat conselho

Bat sonhos e pesadelos

Bat um novo caminho

Bat um velho aconchego

Bat Flawer infernal

Cubano Responsa comanda Geral

Bat Fernando Historiador

Com o mundo na mente, sábio tutor

Bat Zim mano Bronw

Com aquele toque racional

Bat loira gostosa, gelada a toda hora

Bat vinho, bat Mallboro

Bat vodka e paiol

Bat Elvis e Sinatra

Bat Progressivo, institivo e metal

Bat o gingado, bat fraternidade

So não bat falsidade

E que não se atreva

Ou agente BAT!!!!



Texto : Franz Galvão Piragibe

"obras de arte"

( Floriano Junio, Obras de arte)



"Obras de arte" esta homenagem de flawer infernal, que com seus preciosos "minutos vermelhos" mostra em seu blog que arte é expressao coordenada. Este artista ,mostra a todo tempo atitudes, meritos,honra e adrenalina apresenta tambem feitos como a vida e a amizade fraternidade e amor, receitas inegaveis em suas expressões. pensa como falwer infernal é pensar que para ser artista é preciso apenas alma.E nesta arte especifica é fotografado as particularidades publicas(nome que dou aos blogs) de flawer infernal mostra como que com paint brush ele consegue mostrar uma vastidao que existe dentro de cada um, nao sao as pessoas sao os momentos e valores.aplicado nesta arte

"Restos Vivos"

(restos mortais, Acir Galvao Piragibe)


O motivo de colocar restos mortais obra de Acir Galvao Piragibe (meu irmao) nao é pelo fato de neste mesmo ele ter me homenagiado duas vezes mais sim, pelo fato e orgulho de dividir com meu irmao todo peso que tem os restos vivos. saber que faço parte da contruçao dele me faz senti construido pelo proprio.


ESPELHO

Ele reflete uma nudez feia
cheio de exessos e dobras
ele é cruel e sincero
ele é maciço e vulgar
ele é voce
isto é fato

ele te adora
e te faz se odiar
ele te mostra a verdade
que seus amigos vão negar
ele faz isto tudo sem falar
nele vc pode confiar

não olhe muito
ele vai te magoar
não quero ver isto acontecer
mas se for de ser?
então ta!

depois que isto tudo acontecer
e é certo que acontecerá.
olhe para o lado
pois se com o próximo comparar
talvez, mas só "talvez"
ira se animar

se não adiantar
olhe para dentro
quem sabe algo existe de "bom" por lá
isto pode lhe salvar
se não tiver
para tudo se tem um jeito
basta começar a praticar

otica

onde um olho enxerga luz, o outro mais treinado enxerga caminho
onde um olho enxerga sombra, o outro enxerga refugio
onde um enxerga amor, o outro enxerga absurdo
onde um enxergar tudo, o outro se fecha
...e descansa!

Aos dez



Ha muitas maneiras de se viver uma vida, maneiras diferentes de se apreciar o mesmo momento, todos tem direito de ter estes momentos, é a regra dos sonhos. É uma pena que as regras tenham um porem.Garotos como eu, sabe que ah muitas maneira de morrer, e que a mais notória talvez seja a melhor, talvez...

Estou deitado em uma cama que hoje posso ate chamar de casa, faço quase tudo aqui nunca aprendi muitas coisas na vida talvez a contar e a ler o básico. Eu já tive uma vida, ate uns dez anos, foi nesta idade que eu aprendi as coisas mais importantes, como o valor de uma infância, é muito bom! Mesmo que às vezes o preço seja caro, sempre me perco nestas lembranças rezando para que ninguém me ache. Toda vez que me encontram, eu lembro por que vim parar aqui, não que seja ruim, é péssimo.

Lembrar das coisas que não sinto mais, das coisas que eu poderia estar fazendo, isto tudo dói e no fundo alimento um vilão a procura de um herói para ser preso. Uma infância, sede por aventura, amigos, orgulho isto tudo se perdeu em um acidente, que me consumiu.

Na quarta serie, eu meus amigos sempre que voltávamos da escola Geraldina, parávamos para roubar caju, no pe de uma mulher que morava no caminho de casa, outras épocas roubávamos manga ubá em uma casa também no cominho, se não estava na época de nenhuma das frutas brincávamos de guerrinha de mamonas. Nestas ocasiões me sentia um herói, corria como o Flash, escondia como o príncipe das trevas ate mesmo podia voar como o Super Homem. Tinha muita energia e poderes, acreditava não ter nenhum ponto fraco, eu tinha apenas dez anos. minha turminha não era diferente das demais que havia no colégio, mas para mim era a melhor. assim tambem era o cajueiro com os frutos mais doces do mundo, o colegio mais legal de todos, as professoras mais chatas e a vida mais badalada de todos. eu era feliz mesmo enganado. me contaram boas mentiras e estava feliz de vive-las. naquela sexta quando deixei de olhar para o lado é que passei a ver como era a vida, quando desatento estava é que percebir que a vida nao era doce.

Meu tio sempre vem me visitar sempre le alguns livro em silencio. Meu pai sempre feliz me conta piadas e faz palhaçadas seria um palhaço perfeito, mas ele sempre chora no final. Já não vejo minha mãe faz quatro anos, meu tio fala que ela foi para o céu mas eu sei que é mentira. Ela é a sua única irmã e ela sempre liga para ele, que diz coisas como “esta bem mana”. Havia luz naquele lugar, uma luz fria e azul bem diferente da luz quente e amarela de quando eu era vivo.

O chup-chup de cinco centavos que sempre comprávamos era a única coisa que não podíamos ter com nossos super poderes. Para estas ocasiões tínhamos os poderes de nossos pais, e de nosso olhar pidão. Aquela rua tinhas muitas historias e eu so me dei conta quando não podia contar mais nenhuma. Uma vez um dos cachorros do lote do pe de manga se soltou meus amigos saíram correndo e eu fiquei encima do manguezal. Fiquei por horas pensando o que minha mãe faria quando eu chegasse em casa. Por ser um daqueles cachorros grandes. Todos da rua ficou so olhando enquanto eu engolia o choro para não morrer de vergonha. De repente um dos galhos de apoio se quebrou e eu cai perto de onde o cão ladrava. Imediatamente bati o pe como se não tivesse medo, afinal um homenzinho como eu com super poderes não podia se amedrotar. O cão recuou um pouco rosnavas com aqueles dentes que parecia tão afiado que podia cortar a alma. Foi quando afrochei e ele veio para cima como se fosse me matar, e então uma voz rouca porem alta meio que pigarrenta gritou “Laudor pare!” foi assim que eu conheci o velho Sebastião. O homem foi muito legal de me deixar ir sem contar para minha mãe, em troca topei nunca mais pular com meus colegas no lote do bom Sebastião. Tinha algo a ser aprendido ali, algo como não se deve roubar manga do senhor sebastião ou roubar o senhor Sebastião era muito perigoso, eu aprendi. Fui roubar caju na casa de betannia pois ela não tinha cachorro e nem era o senhor Sebastião...

O relógio parece tocar uma bela melodia. Se não puder escutar o relógio quando estou aqui, eu me sinto morto outra vez ... a pilha já acabou trez vezes desde que estou aqui. Eu posso fazer olhares mas os médicos e enfermeiras não lêem olhares lêem apenas a bula. Ninguém sabe o quanto eu nessecito do tic tac daquele relógio...quando tudo fica em silencio eu começo a contar junto com ele, as vezes faço isto por horas, as vezes faço isto a noite inteira...e o relógio acabou sendo um amigo para todas as horas...

O dia do acidente foi marcante... não me lembro muito bem, e nem de muitas coisas. Lembro de um parachoque, logo lembro de um carro, logo lembro de dor e depois lembro de caju mas não me lembro de nada que poderia relatar os fatos...mas lembro do que senti o coração batia forte, as vozes embaraçavam em minha cabeça, eu escutava “a criança, a criança” depois de um tempo senti meu coração batendo forte, como se sentisse algo por mim, e eu não sentia mais o meu corpo. Meu coração não me deixou parecer morto pelo ao contrario quanto mais forte ele batia menos eu me sentia morto,uma vez meu tio leu um livro que dizia que isto era amor...para mim era desespero, era como se eu já soubesse. E já se passaram quatro anos...

Eu tenho quatorze anos, hoje me encontro tetraplégico...eu morri aos dez

ranimilbus megasnem


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Nero

Quando o silencio é a ultima alternativa

Vazio imensurável de quando é a única

As palavras esvaíram de tão impolida

Tão vagas e plenas

Aplica-se impávida no instante que promulga

Porem blasfêmia de sua própria razão

Amor não seria mais do que uma palavra

Se não cortejadas por suas lagrimas

Se não ímpeto ao declame

Cala-te o que deveras profana

Pois só um homem amou de fato

E foi aquele que virou Roma ao avesso

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brasil


Dentro de mim pondera um brasileiro

Não pelo carnaval

E nem pela política

Não pela capoeira

E nem pela miséria

Não pela comida

E nem pela desigualdade

Mas sim pela arte

De esconder atraz de um sorriso

Uma lagrima!

Blefes


Vamos dizer que não temos raiva

Dizer que queremos companhia

Dizer que o sol esta bonito

Dizer que o pior abrigo

São as melhores casas

O falso doce de promessas

Ficou amargo com uma pitada

De realidade

Quem tem ideal

Idealiza sua vontade de explodir

Não temos para onde voar

Porque agora tudo esta perdido

E ser livre não faz, mas sentido!

Talvez sua mascara caia quando se ver

Mas tente gritar

E vamos dizer que estamos com a arma

Dizer que somos imortais

Dizer que nem se fossem muitos conseguiria

Por que somos todos um só!

"porra o idiota deste blog nao consegue postar nada feliz"

comentario de um rapaz na lan house que sem saber que o idiota que posta estes estava ali e tinha esquecido a janela aberta quando saiu...

Lobisomem que vive dentro de mim


Mar em fúria

Águas que não passaram

Deixaram-me caído

Trovoes me atingiram como a

Verdade em seus olhos

Dós mais altos, dos gritos.

Surgiu-me a mais bela das musicas

Paz uma palavra se defini

Difícil na minha língua

Desenha-se no ar leve e livre

Doce como uma flauta, e alegre como a lona de circo.

Na busca da palavra ódio

Não encontrei o que sentia

A dor omitida pelo meu sorriso

Esconde-se no meu coração

Errado como o sol no meu dia

Lá estava eu sangrando de novo

Mas agora as águas

Cortam como a palavra de sua boca

Eu me levantei

Como a vermelha rosa de espinho

E no jardim dos elos

Ouvimos lindas melodias

Misturava-se com gritos rebeldes

De pessoas pedindo a paz

Meu caminho contorcido pela maldita

Flauta que tentava me acalmar

A palavra ódio ficou clara

E nem o dobro descrevia o que eu sentia

A dor escondida em meu coração

Cicatrizou minha ferida

Ao sol se esconder

Um maléfico e cruel sorriso que dizia

Bem vindo ao meu mundo