Reflexos
Verdade
Como um truque de David Copperfield
Em uma forma zombeteira impalpavél,
tragada á duras penas, como uma crença
é veridica por ser razoavél
É agora, José.
Dorriso
Canções de guerra
esta é uma cançao que compus a um bom tempo, para ser mais exato 05/06/2001, quando tive minha primeira banda... nunca gostei muito dela mas quem diria que hoje seria a que descreveria melhor indignaçao que sinto pelo momento que passo
Escalada

Acreditar que o amanhã será melhor
Não é assim tão fácil
Ainda mais quando nos falta
A "tal" energia vital
Aquela que faz os olhos brilharem,
O peito paupitar, as mãos tremerem
E as pernas amolecerem
Aquela que te faz acorda, viver e novamente dormir
Dormir de satisfação de tarefa cumprida
Por ter vivido intensamente todos os dias.
Durante muito tempo
Procurando a "tal" energia vital
Estive a me contentar
Com a superficialidade diária que me ofereciam
O meu corpo padecia todo o dia
Vivia e morria, mas não dormia
Sim, morria com imensa vontade de não ressucitar
Mas a superficialidade da vida persistia em me
levantar.
De repente, num dia desses de ausência de espirito
Iguais a todos os outros
O crepúsculo ou será a aurora?
Veio me tocar.
Me deixou de herança
Toda a magia e sensação
Causada ao te olhar.
Depositou nas minhas entranhas
Uma fresta de calor
Que se alastrou
e em energia vital se transformou.
Não me lembro como era o seu nome
Crepúsculo ou será aurora?
Mas guardei o nome da fresta.
Que mesmo em meio a sua simplicidade
Me encanta, e me infesta.
Um Belo amanhecer
Pra você também meu amor,
Minha fresta do sol da aurora, ou será o crepúsculo?
autora: Silvia Regina
cartas de copas

Carta de copas
Fechei os olhos e não adiantou
Minha mente apoucada diante seu brio
Como poderia lhe idear de olhos fechados
acostar-me em delírio que não se troca por razão
sou homem vadio em passado
vivo o fato consumado
hoje de fato é um amanha reprisado
venha me ver em meio os vagabundos
gato vira-lata comichando minhas pulgas
sozinho em meio as multidões
quem me deu a este mundo
não se encontra em meio os temporais
o conforto da solidão nunca vi
a carta de copas eu escondi
coração
sou solo que não se pisa
Este que bate no sufoco
O primeiro sinal de vida
Que so para quando morto
Sou quem bomba ao seio
E aquece a mulher faminta
Sou quem bomba o peito
E amoleço o insensível
Sou a faísca no olho
A manteiga derretida
A mãe no olho da filha
Sou doce ferida
Sou lembrança que não se perde
Um simples, porem sincero gesto
longe

Cante pixote para se rodopia
Cale o espelho a gritar
Confie nos olhos que te frita
Explore o céu se desejar
Voe com o vento que lhe quer levar
Use as asas que te cortaram
Voe com aquelas que lhe confiaram
Seja homem ou mulher
Seja a ceia a se comer
Coma o que vier
Voe enquanto puder
Atras das palavras que nao foram ditas
Hoje eu criei uma nova maneira de se viver, é simples. Procure algo para procurar, e se achar esconda, para que outro tenha o mesmo prazer. Crie um novo sentindo para se sentir e sinta como se nunca tivesse sentindo isto antes. Namore todos os próximos e se faça de amante, amando em segredo cada minuto que modifica de acordo suas intimidades. Pinte o céu e seus paraísos, nem sempre as nuvens precisam ser algodão doce podem ser, por exemplo, pão de queijo. Ache os seus heróis, seja um pouco de cada um e nunca deixe de ser você. Leia se sentir prazer , mas se não sentir, não perca tempo. De conselhos, ouça conselhos, mas siga apenas os seus próprios passos, não se preocupe se o passo vai ser maior que o degrau. Viver é arte, sobreviver é necessário, errar é inevitável e acertar é engraçado. Corra para cruzar todas as linhas de chegada, defina suas linhas de chegada.olhe para traz e volte se necessário.Olhe para o lado e não fique tímido de esticar o braço. Ajude , atrapalhe, seja ou não seja. Não largue o comando do barco, navegue todo oceano se necessário. Morra, nascia com horizonte ou conforme desejar.
Crie ou Copie...
Catherine Eddowes

Chegando no local marcado vi caio processo eu deixei ele me xingar sem responder, o que era de fato estranho. Ele cursou direito comigo na Puc e tirou o cartão da OMB eu não tive a mesma sorte já tomei pau em três testes e não pretendo tomar o quarto. Eu me especializei em crimes acho interessante só não gosto do perigo devo tentar a prova da policia federal.Caio diz que levo dom para ser policial pois pareço não gostar de mulheres, eu acho a vida de detetive interessante, é como um tubo de ensaio de mentes humanas, devo fazer psicologia no final do ano para tentar entender um psicopata. Caio é o tipo de pessoa que trata os humanos como cachorros. Eu não sei bem a relação especifica que faz mas tem haver com domínio. As garotas já se foram mais segundo Caio ele falou tanto de mim que elas vão marcar de novo próxima sexta. Sento e bebo um pouco com ele ate da o horário do ônibus deixo mais Alguns trocados na mesa, mais alguns trocados para a noite vazia que traz a rotina em essência e a lucidez que promete tampar lacunas de uma historia que não quero lembrar.
BAT APEX METAL
Obra:"Um Apê"
(Clique na imagem para visualizar)
Bat Avner, Bat Bruno
Bat o Mufasa (o rei leão)
Bat Henrique e bat Pablo
Bat skina e ronckín roll da nova geração
Bati Icaro, Bat Istivan
Bat Ruan e bat Gabriel
Bat Guedes,Bat Aguado
Bat Vera ,Ih! La vem confusão
Bat Boca, Bat Cici
Bat Tute, Bat Magno
Bat Silvia, Bat Samira
Cuidado! homens Apaixonados
Bat Acir, Bat Daniel
Bat Mãe Lucia e Tio Olavo
Bat Tg do colchão
Bat Jean Narigão
Bat as horas, Bat as canecas
Bat a conta e Bat solução
Bat emprego e Bat sossego
Bat jogo e desespero
Bat saudade e Bat conselho
Bat sonhos e pesadelos
Bat um novo caminho
Bat um velho aconchego
Bat Flawer infernal
Cubano Responsa comanda Geral
Bat Fernando Historiador
Com o mundo na mente, sábio tutor
Bat Zim mano Bronw
Com aquele toque racional
Bat loira gostosa, gelada a toda hora
Bat vinho, bat Mallboro
Bat vodka e paiol
Bat Elvis e Sinatra
Bat Progressivo, institivo e metal
Bat o gingado, bat fraternidade
So não bat falsidade
E que não se atreva
Ou agente BAT!!!!
Texto : Franz Galvão Piragibe
"obras de arte"
"Restos Vivos"

O motivo de colocar restos mortais obra de Acir Galvao Piragibe (meu irmao) nao é pelo fato de neste mesmo ele ter me homenagiado duas vezes mais sim, pelo fato e orgulho de dividir com meu irmao todo peso que tem os restos vivos. saber que faço parte da contruçao dele me faz senti construido pelo proprio.
ESPELHO

cheio de exessos e dobras
ele é cruel e sincero
ele é maciço e vulgar
ele é voce
isto é fato
ele te adora
e te faz se odiar
ele te mostra a verdade
que seus amigos vão negar
ele faz isto tudo sem falar
nele vc pode confiar
não olhe muito
ele vai te magoar
não quero ver isto acontecer
mas se for de ser?
então ta!
depois que isto tudo acontecer
e é certo que acontecerá.
olhe para o lado
pois se com o próximo comparar
talvez, mas só "talvez"
ira se animar
se não adiantar
olhe para dentro
quem sabe algo existe de "bom" por lá
isto pode lhe salvar
se não tiver
para tudo se tem um jeito
basta começar a praticar
otica
Aos dez

Ha muitas maneiras de se viver uma vida, maneiras diferentes de se apreciar o mesmo momento, todos tem direito de ter estes momentos, é a regra dos sonhos. É uma pena que as regras tenham um porem.Garotos como eu, sabe que ah muitas maneira de morrer, e que a mais notória talvez seja a melhor, talvez...
Estou deitado em uma cama que hoje posso ate chamar de casa, faço quase tudo aqui nunca aprendi muitas coisas na vida talvez a contar e a ler o básico. Eu já tive uma vida, ate uns dez anos, foi nesta idade que eu aprendi as coisas mais importantes, como o valor de uma infância, é muito bom! Mesmo que às vezes o preço seja caro, sempre me perco nestas lembranças rezando para que ninguém me ache. Toda vez que me encontram, eu lembro por que vim parar aqui, não que seja ruim, é péssimo.
Lembrar das coisas que não sinto mais, das coisas que eu poderia estar fazendo, isto tudo dói e no fundo alimento um vilão a procura de um herói para ser preso. Uma infância, sede por aventura, amigos, orgulho isto tudo se perdeu em um acidente, que me consumiu.
Na quarta serie, eu meus amigos sempre que voltávamos da escola Geraldina, parávamos para roubar caju, no pe de uma mulher que morava no caminho de casa, outras épocas roubávamos manga ubá em uma casa também no cominho, se não estava na época de nenhuma das frutas brincávamos de guerrinha de mamonas. Nestas ocasiões me sentia um herói, corria como o Flash, escondia como o príncipe das trevas ate mesmo podia voar como o Super Homem. Tinha muita energia e poderes, acreditava não ter nenhum ponto fraco, eu tinha apenas dez anos. minha turminha não era diferente das demais que havia no colégio, mas para mim era a melhor. assim tambem era o cajueiro com os frutos mais doces do mundo, o colegio mais legal de todos, as professoras mais chatas e a vida mais badalada de todos. eu era feliz mesmo enganado. me contaram boas mentiras e estava feliz de vive-las. naquela sexta quando deixei de olhar para o lado é que passei a ver como era a vida, quando desatento estava é que percebir que a vida nao era doce.
Meu tio sempre vem me visitar sempre le alguns livro em silencio. Meu pai sempre feliz me conta piadas e faz palhaçadas seria um palhaço perfeito, mas ele sempre chora no final. Já não vejo minha mãe faz quatro anos, meu tio fala que ela foi para o céu mas eu sei que é mentira. Ela é a sua única irmã e ela sempre liga para ele, que diz coisas como “esta bem mana”. Havia luz naquele lugar, uma luz fria e azul bem diferente da luz quente e amarela de quando eu era vivo.
O chup-chup de cinco centavos que sempre comprávamos era a única coisa que não podíamos ter com nossos super poderes. Para estas ocasiões tínhamos os poderes de nossos pais, e de nosso olhar pidão. Aquela rua tinhas muitas historias e eu so me dei conta quando não podia contar mais nenhuma. Uma vez um dos cachorros do lote do pe de manga se soltou meus amigos saíram correndo e eu fiquei encima do manguezal. Fiquei por horas pensando o que minha mãe faria quando eu chegasse em casa. Por ser um daqueles cachorros grandes. Todos da rua ficou so olhando enquanto eu engolia o choro para não morrer de vergonha. De repente um dos galhos de apoio se quebrou e eu cai perto de onde o cão ladrava. Imediatamente bati o pe como se não tivesse medo, afinal um homenzinho como eu com super poderes não podia se amedrotar. O cão recuou um pouco rosnavas com aqueles dentes que parecia tão afiado que podia cortar a alma. Foi quando afrochei e ele veio para cima como se fosse me matar, e então uma voz rouca porem alta meio que pigarrenta gritou “Laudor pare!” foi assim que eu conheci o velho Sebastião. O homem foi muito legal de me deixar ir sem contar para minha mãe, em troca topei nunca mais pular com meus colegas no lote do bom Sebastião. Tinha algo a ser aprendido ali, algo como não se deve roubar manga do senhor sebastião ou roubar o senhor Sebastião era muito perigoso, eu aprendi. Fui roubar caju na casa de betannia pois ela não tinha cachorro e nem era o senhor Sebastião...
O relógio parece tocar uma bela melodia. Se não puder escutar o relógio quando estou aqui, eu me sinto morto outra vez ... a pilha já acabou trez vezes desde que estou aqui. Eu posso fazer olhares mas os médicos e enfermeiras não lêem olhares lêem apenas a bula. Ninguém sabe o quanto eu nessecito do tic tac daquele relógio...quando tudo fica em silencio eu começo a contar junto com ele, as vezes faço isto por horas, as vezes faço isto a noite inteira...e o relógio acabou sendo um amigo para todas as horas...
O dia do acidente foi marcante... não me lembro muito bem, e nem de muitas coisas. Lembro de um parachoque, logo lembro de um carro, logo lembro de dor e depois lembro de caju mas não me lembro de nada que poderia relatar os fatos...mas lembro do que senti o coração batia forte, as vozes embaraçavam em minha cabeça, eu escutava “a criança, a criança” depois de um tempo senti meu coração batendo forte, como se sentisse algo por mim, e eu não sentia mais o meu corpo. Meu coração não me deixou parecer morto pelo ao contrario quanto mais forte ele batia menos eu me sentia morto,uma vez meu tio leu um livro que dizia que isto era amor...para mim era desespero, era como se eu já soubesse. E já se passaram quatro anos...
Eu tenho quatorze anos, hoje me encontro tetraplégico...eu morri aos dez
ranimilbus megasnem

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Nero
Quando o silencio é a ultima alternativa
Vazio imensurável de quando é a única
As palavras esvaíram de tão impolida
Tão vagas e plenas
Aplica-se impávida no instante que promulga
Porem blasfêmia de sua própria razão
Amor não seria mais do que uma palavra
Se não cortejadas por suas lagrimas
Se não ímpeto ao declame
Cala-te o que deveras profana
Pois só um homem amou de fato
E foi aquele que virou Roma ao avesso
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brasil
Blefes

Dizer que queremos companhia
Dizer que o sol esta bonito
Dizer que o pior abrigo
São as melhores casas
O falso doce de promessas
Ficou amargo com uma pitada
De realidade
Quem tem ideal
Idealiza sua vontade de explodir
Não temos para onde voar
Porque agora tudo esta perdido
E ser livre não faz, mas sentido!
Talvez sua mascara caia quando se ver
Mas tente gritar
E vamos dizer que estamos com a arma
Dizer que somos imortais
Dizer que nem se fossem muitos conseguiria
Lobisomem que vive dentro de mim

Mar em fúria
Águas que não passaram
Deixaram-me caído
Trovoes me atingiram como a
Verdade em seus olhos
Dós mais altos, dos gritos.
Surgiu-me a mais bela das musicas
Paz uma palavra se defini
Difícil na minha língua
Desenha-se no ar leve e livre
Doce como uma flauta, e alegre como a lona de circo.
Na busca da palavra ódio
Não encontrei o que sentia
A dor omitida pelo meu sorriso
Esconde-se no meu coração
Errado como o sol no meu dia
Lá estava eu sangrando de novo
Mas agora as águas
Cortam como a palavra de sua boca
Eu me levantei
Como a vermelha rosa de espinho
E no jardim dos elos
Ouvimos lindas melodias
Misturava-se com gritos rebeldes
De pessoas pedindo a paz
Meu caminho contorcido pela maldita
Flauta que tentava me acalmar
A palavra ódio ficou clara
E nem o dobro descrevia o que eu sentia
A dor escondida em meu coração
Cicatrizou minha ferida
Ao sol se esconder
Um maléfico e cruel sorriso que dizia
Bem vindo ao meu mundo