Lobisomem que vive dentro de mim


Mar em fúria

Águas que não passaram

Deixaram-me caído

Trovoes me atingiram como a

Verdade em seus olhos

Dós mais altos, dos gritos.

Surgiu-me a mais bela das musicas

Paz uma palavra se defini

Difícil na minha língua

Desenha-se no ar leve e livre

Doce como uma flauta, e alegre como a lona de circo.

Na busca da palavra ódio

Não encontrei o que sentia

A dor omitida pelo meu sorriso

Esconde-se no meu coração

Errado como o sol no meu dia

Lá estava eu sangrando de novo

Mas agora as águas

Cortam como a palavra de sua boca

Eu me levantei

Como a vermelha rosa de espinho

E no jardim dos elos

Ouvimos lindas melodias

Misturava-se com gritos rebeldes

De pessoas pedindo a paz

Meu caminho contorcido pela maldita

Flauta que tentava me acalmar

A palavra ódio ficou clara

E nem o dobro descrevia o que eu sentia

A dor escondida em meu coração

Cicatrizou minha ferida

Ao sol se esconder

Um maléfico e cruel sorriso que dizia

Bem vindo ao meu mundo

Um comentário:

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Não ponha a culpa nelas, pq a flauta e a música são como espelhos: te tocam somente se for um reflexo de vc mesmo. Se não, dificilmente alcançaram a sua alma... Forte e fodão seu texto! Abração, meu irmão!