
Mar em fúria
Águas que não passaram
Deixaram-me caído
Trovoes me atingiram como a
Verdade em seus olhos
Dós mais altos, dos gritos.
Surgiu-me a mais bela das musicas
Paz uma palavra se defini
Difícil na minha língua
Desenha-se no ar leve e livre
Doce como uma flauta, e alegre como a lona de circo.
Na busca da palavra ódio
Não encontrei o que sentia
A dor omitida pelo meu sorriso
Esconde-se no meu coração
Errado como o sol no meu dia
Lá estava eu sangrando de novo
Mas agora as águas
Cortam como a palavra de sua boca
Eu me levantei
Como a vermelha rosa de espinho
E no jardim dos elos
Ouvimos lindas melodias
Misturava-se com gritos rebeldes
De pessoas pedindo a paz
Meu caminho contorcido pela maldita
Flauta que tentava me acalmar
A palavra ódio ficou clara
E nem o dobro descrevia o que eu sentia
A dor escondida em meu coração
Cicatrizou minha ferida
Ao sol se esconder
Um maléfico e cruel sorriso que dizia
Bem vindo ao meu mundo
Um comentário:
Não ponha a culpa nelas, pq a flauta e a música são como espelhos: te tocam somente se for um reflexo de vc mesmo. Se não, dificilmente alcançaram a sua alma... Forte e fodão seu texto! Abração, meu irmão!
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