cartas de copas



Carta de copas
Fechei os olhos e não adiantou
Minha mente apoucada diante seu brio
Como poderia lhe idear de olhos fechados
acostar-me em delírio que não se troca por razão
sou homem vadio em passado
vivo o fato consumado
hoje de fato é um amanha reprisado
venha me ver em meio os vagabundos
gato vira-lata comichando minhas pulgas
sozinho em meio as multidões
quem me deu a este mundo
não se encontra em meio os temporais
o conforto da solidão nunca vi
a carta de copas eu escondi

5 comentários:

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Eu sou um cachorro... Cão vira-lata... na parte da pulga, te entendo... Na parte do gato, eu rosno... rsrsrs Abraço!

silvinha disse...

nao ha o conforto da solidao pra vc
pois sempre esta comigo. Eu te amo.

silvinha disse...

Percebi no seu escrito algo de triste, um sentimento de desalento, espero que seja apenas a alma de poeta que esteja se expondo de forma, porque os poetas não se encontram entres os vadios e cães, que poucas são suas expressões, a não ser abandono,os poetas expressam a vida no sentido mais completo......

FRANZ disse...

cuidado Rafael, pois minhas garras estão afiadas rsrsrsr...

o que digo no texto é que não conheço o conforto na solidão e sinceramente não pretendo conhecer, foi tipo uma homenagem a Silvia, que me disse que ela existia mas nunca acreditei por isto não deixo a carta de copas exposta demais

Leticia disse...

Nossa!!!
Ki talento, amei sua maneira de se expressar.
Show!!!