"obras de arte"

( Floriano Junio, Obras de arte)



"Obras de arte" esta homenagem de flawer infernal, que com seus preciosos "minutos vermelhos" mostra em seu blog que arte é expressao coordenada. Este artista ,mostra a todo tempo atitudes, meritos,honra e adrenalina apresenta tambem feitos como a vida e a amizade fraternidade e amor, receitas inegaveis em suas expressões. pensa como falwer infernal é pensar que para ser artista é preciso apenas alma.E nesta arte especifica é fotografado as particularidades publicas(nome que dou aos blogs) de flawer infernal mostra como que com paint brush ele consegue mostrar uma vastidao que existe dentro de cada um, nao sao as pessoas sao os momentos e valores.aplicado nesta arte

"Restos Vivos"

(restos mortais, Acir Galvao Piragibe)


O motivo de colocar restos mortais obra de Acir Galvao Piragibe (meu irmao) nao é pelo fato de neste mesmo ele ter me homenagiado duas vezes mais sim, pelo fato e orgulho de dividir com meu irmao todo peso que tem os restos vivos. saber que faço parte da contruçao dele me faz senti construido pelo proprio.


ESPELHO

Ele reflete uma nudez feia
cheio de exessos e dobras
ele é cruel e sincero
ele é maciço e vulgar
ele é voce
isto é fato

ele te adora
e te faz se odiar
ele te mostra a verdade
que seus amigos vão negar
ele faz isto tudo sem falar
nele vc pode confiar

não olhe muito
ele vai te magoar
não quero ver isto acontecer
mas se for de ser?
então ta!

depois que isto tudo acontecer
e é certo que acontecerá.
olhe para o lado
pois se com o próximo comparar
talvez, mas só "talvez"
ira se animar

se não adiantar
olhe para dentro
quem sabe algo existe de "bom" por lá
isto pode lhe salvar
se não tiver
para tudo se tem um jeito
basta começar a praticar

otica

onde um olho enxerga luz, o outro mais treinado enxerga caminho
onde um olho enxerga sombra, o outro enxerga refugio
onde um enxerga amor, o outro enxerga absurdo
onde um enxergar tudo, o outro se fecha
...e descansa!

Aos dez



Ha muitas maneiras de se viver uma vida, maneiras diferentes de se apreciar o mesmo momento, todos tem direito de ter estes momentos, é a regra dos sonhos. É uma pena que as regras tenham um porem.Garotos como eu, sabe que ah muitas maneira de morrer, e que a mais notória talvez seja a melhor, talvez...

Estou deitado em uma cama que hoje posso ate chamar de casa, faço quase tudo aqui nunca aprendi muitas coisas na vida talvez a contar e a ler o básico. Eu já tive uma vida, ate uns dez anos, foi nesta idade que eu aprendi as coisas mais importantes, como o valor de uma infância, é muito bom! Mesmo que às vezes o preço seja caro, sempre me perco nestas lembranças rezando para que ninguém me ache. Toda vez que me encontram, eu lembro por que vim parar aqui, não que seja ruim, é péssimo.

Lembrar das coisas que não sinto mais, das coisas que eu poderia estar fazendo, isto tudo dói e no fundo alimento um vilão a procura de um herói para ser preso. Uma infância, sede por aventura, amigos, orgulho isto tudo se perdeu em um acidente, que me consumiu.

Na quarta serie, eu meus amigos sempre que voltávamos da escola Geraldina, parávamos para roubar caju, no pe de uma mulher que morava no caminho de casa, outras épocas roubávamos manga ubá em uma casa também no cominho, se não estava na época de nenhuma das frutas brincávamos de guerrinha de mamonas. Nestas ocasiões me sentia um herói, corria como o Flash, escondia como o príncipe das trevas ate mesmo podia voar como o Super Homem. Tinha muita energia e poderes, acreditava não ter nenhum ponto fraco, eu tinha apenas dez anos. minha turminha não era diferente das demais que havia no colégio, mas para mim era a melhor. assim tambem era o cajueiro com os frutos mais doces do mundo, o colegio mais legal de todos, as professoras mais chatas e a vida mais badalada de todos. eu era feliz mesmo enganado. me contaram boas mentiras e estava feliz de vive-las. naquela sexta quando deixei de olhar para o lado é que passei a ver como era a vida, quando desatento estava é que percebir que a vida nao era doce.

Meu tio sempre vem me visitar sempre le alguns livro em silencio. Meu pai sempre feliz me conta piadas e faz palhaçadas seria um palhaço perfeito, mas ele sempre chora no final. Já não vejo minha mãe faz quatro anos, meu tio fala que ela foi para o céu mas eu sei que é mentira. Ela é a sua única irmã e ela sempre liga para ele, que diz coisas como “esta bem mana”. Havia luz naquele lugar, uma luz fria e azul bem diferente da luz quente e amarela de quando eu era vivo.

O chup-chup de cinco centavos que sempre comprávamos era a única coisa que não podíamos ter com nossos super poderes. Para estas ocasiões tínhamos os poderes de nossos pais, e de nosso olhar pidão. Aquela rua tinhas muitas historias e eu so me dei conta quando não podia contar mais nenhuma. Uma vez um dos cachorros do lote do pe de manga se soltou meus amigos saíram correndo e eu fiquei encima do manguezal. Fiquei por horas pensando o que minha mãe faria quando eu chegasse em casa. Por ser um daqueles cachorros grandes. Todos da rua ficou so olhando enquanto eu engolia o choro para não morrer de vergonha. De repente um dos galhos de apoio se quebrou e eu cai perto de onde o cão ladrava. Imediatamente bati o pe como se não tivesse medo, afinal um homenzinho como eu com super poderes não podia se amedrotar. O cão recuou um pouco rosnavas com aqueles dentes que parecia tão afiado que podia cortar a alma. Foi quando afrochei e ele veio para cima como se fosse me matar, e então uma voz rouca porem alta meio que pigarrenta gritou “Laudor pare!” foi assim que eu conheci o velho Sebastião. O homem foi muito legal de me deixar ir sem contar para minha mãe, em troca topei nunca mais pular com meus colegas no lote do bom Sebastião. Tinha algo a ser aprendido ali, algo como não se deve roubar manga do senhor sebastião ou roubar o senhor Sebastião era muito perigoso, eu aprendi. Fui roubar caju na casa de betannia pois ela não tinha cachorro e nem era o senhor Sebastião...

O relógio parece tocar uma bela melodia. Se não puder escutar o relógio quando estou aqui, eu me sinto morto outra vez ... a pilha já acabou trez vezes desde que estou aqui. Eu posso fazer olhares mas os médicos e enfermeiras não lêem olhares lêem apenas a bula. Ninguém sabe o quanto eu nessecito do tic tac daquele relógio...quando tudo fica em silencio eu começo a contar junto com ele, as vezes faço isto por horas, as vezes faço isto a noite inteira...e o relógio acabou sendo um amigo para todas as horas...

O dia do acidente foi marcante... não me lembro muito bem, e nem de muitas coisas. Lembro de um parachoque, logo lembro de um carro, logo lembro de dor e depois lembro de caju mas não me lembro de nada que poderia relatar os fatos...mas lembro do que senti o coração batia forte, as vozes embaraçavam em minha cabeça, eu escutava “a criança, a criança” depois de um tempo senti meu coração batendo forte, como se sentisse algo por mim, e eu não sentia mais o meu corpo. Meu coração não me deixou parecer morto pelo ao contrario quanto mais forte ele batia menos eu me sentia morto,uma vez meu tio leu um livro que dizia que isto era amor...para mim era desespero, era como se eu já soubesse. E já se passaram quatro anos...

Eu tenho quatorze anos, hoje me encontro tetraplégico...eu morri aos dez

ranimilbus megasnem


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Nero

Quando o silencio é a ultima alternativa

Vazio imensurável de quando é a única

As palavras esvaíram de tão impolida

Tão vagas e plenas

Aplica-se impávida no instante que promulga

Porem blasfêmia de sua própria razão

Amor não seria mais do que uma palavra

Se não cortejadas por suas lagrimas

Se não ímpeto ao declame

Cala-te o que deveras profana

Pois só um homem amou de fato

E foi aquele que virou Roma ao avesso

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brasil


Dentro de mim pondera um brasileiro

Não pelo carnaval

E nem pela política

Não pela capoeira

E nem pela miséria

Não pela comida

E nem pela desigualdade

Mas sim pela arte

De esconder atraz de um sorriso

Uma lagrima!

Blefes


Vamos dizer que não temos raiva

Dizer que queremos companhia

Dizer que o sol esta bonito

Dizer que o pior abrigo

São as melhores casas

O falso doce de promessas

Ficou amargo com uma pitada

De realidade

Quem tem ideal

Idealiza sua vontade de explodir

Não temos para onde voar

Porque agora tudo esta perdido

E ser livre não faz, mas sentido!

Talvez sua mascara caia quando se ver

Mas tente gritar

E vamos dizer que estamos com a arma

Dizer que somos imortais

Dizer que nem se fossem muitos conseguiria

Por que somos todos um só!

"porra o idiota deste blog nao consegue postar nada feliz"

comentario de um rapaz na lan house que sem saber que o idiota que posta estes estava ali e tinha esquecido a janela aberta quando saiu...

Lobisomem que vive dentro de mim


Mar em fúria

Águas que não passaram

Deixaram-me caído

Trovoes me atingiram como a

Verdade em seus olhos

Dós mais altos, dos gritos.

Surgiu-me a mais bela das musicas

Paz uma palavra se defini

Difícil na minha língua

Desenha-se no ar leve e livre

Doce como uma flauta, e alegre como a lona de circo.

Na busca da palavra ódio

Não encontrei o que sentia

A dor omitida pelo meu sorriso

Esconde-se no meu coração

Errado como o sol no meu dia

Lá estava eu sangrando de novo

Mas agora as águas

Cortam como a palavra de sua boca

Eu me levantei

Como a vermelha rosa de espinho

E no jardim dos elos

Ouvimos lindas melodias

Misturava-se com gritos rebeldes

De pessoas pedindo a paz

Meu caminho contorcido pela maldita

Flauta que tentava me acalmar

A palavra ódio ficou clara

E nem o dobro descrevia o que eu sentia

A dor escondida em meu coração

Cicatrizou minha ferida

Ao sol se esconder

Um maléfico e cruel sorriso que dizia

Bem vindo ao meu mundo

Culpas


Vejo o céu caindo

Embaixo o mar em sanha

Coisas dar-se

Formidáveis e malfazejas.

Coisas que ninguém

Esquadrinham-se cingir

Minha vida, retrato do longínquo

Minha capacidade se compeli ao vindouro

Em minha mente afanosa

Não consigo abarcar

A indagação de ser

Penumbra minhas duvidas

As perguntas continuam a bater

Será que a paz

Estas alem de nossas vidas

Será que o pior coiote

Nunca foi criancinha

Será que a culpa e nossa

Será culpa e minha

Isso tudo e como atirar

Em um vácuo maior

Do agresso

Do agressor ... porque agressor? será uma maneira de auto flagelação? ou uma vontade masoquista? uma piada sem graça? uma graça sem rima? uma rima sem piada? uma graça masoquista? uma flagelação sem rima? uma piada sem vontade?

não não não não não.....
deve ser um presente de Franz para Znarf, um soco, na mesma velocidade homicida e vontade instintiva de um tapa de mãe, e um eu te amo de filho. é um reflexo em reflexões de um homem que ama ser errante e odeia estar atrasado que adora ser ele mesmo e odeia ter que ser eu (o reflexo que vos fala), não estou gritando para que alguém me entenda não estou murmurando por estar chorando. não estou calado. mas vc deste lado nesta cadeira que esta sentado pode descobrir aqui o que mais teme descobrir ....você!