"obras de arte"
"Obras de arte" esta homenagem de flawer infernal, que com seus preciosos "minutos vermelhos" mostra em seu blog que arte é expressao coordenada. Este artista ,mostra a todo tempo atitudes, meritos,honra e adrenalina apresenta tambem feitos como a vida e a amizade fraternidade e amor, receitas inegaveis em suas expressões. pensa como falwer infernal é pensar que para ser artista é preciso apenas alma.E nesta arte especifica é fotografado as particularidades publicas(nome que dou aos blogs) de flawer infernal mostra como que com paint brush ele consegue mostrar uma vastidao que existe dentro de cada um, nao sao as pessoas sao os momentos e valores.aplicado nesta arte
"Restos Vivos"
O motivo de colocar restos mortais obra de Acir Galvao Piragibe (meu irmao) nao é pelo fato de neste mesmo ele ter me homenagiado duas vezes mais sim, pelo fato e orgulho de dividir com meu irmao todo peso que tem os restos vivos. saber que faço parte da contruçao dele me faz senti construido pelo proprio.
ESPELHO
cheio de exessos e dobras
ele é cruel e sincero
ele é maciço e vulgar
ele é voce
isto é fato
ele te adora
e te faz se odiar
ele te mostra a verdade
que seus amigos vão negar
ele faz isto tudo sem falar
nele vc pode confiar
não olhe muito
ele vai te magoar
não quero ver isto acontecer
mas se for de ser?
então ta!
depois que isto tudo acontecer
e é certo que acontecerá.
olhe para o lado
pois se com o próximo comparar
talvez, mas só "talvez"
ira se animar
se não adiantar
olhe para dentro
quem sabe algo existe de "bom" por lá
isto pode lhe salvar
se não tiver
para tudo se tem um jeito
basta começar a praticar
otica
Aos dez
Ha muitas maneiras de se viver uma vida, maneiras diferentes de se apreciar o mesmo momento, todos tem direito de ter estes momentos, é a regra dos sonhos. É uma pena que as regras tenham um porem.Garotos como eu, sabe que ah muitas maneira de morrer, e que a mais notória talvez seja a melhor, talvez...
Estou deitado em uma cama que hoje posso ate chamar de casa, faço quase tudo aqui nunca aprendi muitas coisas na vida talvez a contar e a ler o básico. Eu já tive uma vida, ate uns dez anos, foi nesta idade que eu aprendi as coisas mais importantes, como o valor de uma infância, é muito bom! Mesmo que às vezes o preço seja caro, sempre me perco nestas lembranças rezando para que ninguém me ache. Toda vez que me encontram, eu lembro por que vim parar aqui, não que seja ruim, é péssimo.
Lembrar das coisas que não sinto mais, das coisas que eu poderia estar fazendo, isto tudo dói e no fundo alimento um vilão a procura de um herói para ser preso. Uma infância, sede por aventura, amigos, orgulho isto tudo se perdeu em um acidente, que me consumiu.
Na quarta serie, eu meus amigos sempre que voltávamos da escola Geraldina, parávamos para roubar caju, no pe de uma mulher que morava no caminho de casa, outras épocas roubávamos manga ubá em uma casa também no cominho, se não estava na época de nenhuma das frutas brincávamos de guerrinha de mamonas. Nestas ocasiões me sentia um herói, corria como o Flash, escondia como o príncipe das trevas ate mesmo podia voar como o Super Homem. Tinha muita energia e poderes, acreditava não ter nenhum ponto fraco, eu tinha apenas dez anos. minha turminha não era diferente das demais que havia no colégio, mas para mim era a melhor. assim tambem era o cajueiro com os frutos mais doces do mundo, o colegio mais legal de todos, as professoras mais chatas e a vida mais badalada de todos. eu era feliz mesmo enganado. me contaram boas mentiras e estava feliz de vive-las. naquela sexta quando deixei de olhar para o lado é que passei a ver como era a vida, quando desatento estava é que percebir que a vida nao era doce.
Meu tio sempre vem me visitar sempre le alguns livro em silencio. Meu pai sempre feliz me conta piadas e faz palhaçadas seria um palhaço perfeito, mas ele sempre chora no final. Já não vejo minha mãe faz quatro anos, meu tio fala que ela foi para o céu mas eu sei que é mentira. Ela é a sua única irmã e ela sempre liga para ele, que diz coisas como “esta bem mana”. Havia luz naquele lugar, uma luz fria e azul bem diferente da luz quente e amarela de quando eu era vivo.
O chup-chup de cinco centavos que sempre comprávamos era a única coisa que não podíamos ter com nossos super poderes. Para estas ocasiões tínhamos os poderes de nossos pais, e de nosso olhar pidão. Aquela rua tinhas muitas historias e eu so me dei conta quando não podia contar mais nenhuma. Uma vez um dos cachorros do lote do pe de manga se soltou meus amigos saíram correndo e eu fiquei encima do manguezal. Fiquei por horas pensando o que minha mãe faria quando eu chegasse em casa. Por ser um daqueles cachorros grandes. Todos da rua ficou so olhando enquanto eu engolia o choro para não morrer de vergonha. De repente um dos galhos de apoio se quebrou e eu cai perto de onde o cão ladrava. Imediatamente bati o pe como se não tivesse medo, afinal um homenzinho como eu com super poderes não podia se amedrotar. O cão recuou um pouco rosnavas com aqueles dentes que parecia tão afiado que podia cortar a alma. Foi quando afrochei e ele veio para cima como se fosse me matar, e então uma voz rouca porem alta meio que pigarrenta gritou “Laudor pare!” foi assim que eu conheci o velho Sebastião. O homem foi muito legal de me deixar ir sem contar para minha mãe, em troca topei nunca mais pular com meus colegas no lote do bom Sebastião. Tinha algo a ser aprendido ali, algo como não se deve roubar manga do senhor sebastião ou roubar o senhor Sebastião era muito perigoso, eu aprendi. Fui roubar caju na casa de betannia pois ela não tinha cachorro e nem era o senhor Sebastião...
O relógio parece tocar uma bela melodia. Se não puder escutar o relógio quando estou aqui, eu me sinto morto outra vez ... a pilha já acabou trez vezes desde que estou aqui. Eu posso fazer olhares mas os médicos e enfermeiras não lêem olhares lêem apenas a bula. Ninguém sabe o quanto eu nessecito do tic tac daquele relógio...quando tudo fica em silencio eu começo a contar junto com ele, as vezes faço isto por horas, as vezes faço isto a noite inteira...e o relógio acabou sendo um amigo para todas as horas...
O dia do acidente foi marcante... não me lembro muito bem, e nem de muitas coisas. Lembro de um parachoque, logo lembro de um carro, logo lembro de dor e depois lembro de caju mas não me lembro de nada que poderia relatar os fatos...mas lembro do que senti o coração batia forte, as vozes embaraçavam em minha cabeça, eu escutava “a criança, a criança” depois de um tempo senti meu coração batendo forte, como se sentisse algo por mim, e eu não sentia mais o meu corpo. Meu coração não me deixou parecer morto pelo ao contrario quanto mais forte ele batia menos eu me sentia morto,uma vez meu tio leu um livro que dizia que isto era amor...para mim era desespero, era como se eu já soubesse. E já se passaram quatro anos...
Eu tenho quatorze anos, hoje me encontro tetraplégico...eu morri aos dez
ranimilbus megasnem
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Nero
Quando o silencio é a ultima alternativa
Vazio imensurável de quando é a única
As palavras esvaíram de tão impolida
Tão vagas e plenas
Aplica-se impávida no instante que promulga
Porem blasfêmia de sua própria razão
Amor não seria mais do que uma palavra
Se não cortejadas por suas lagrimas
Se não ímpeto ao declame
Cala-te o que deveras profana
Pois só um homem amou de fato
E foi aquele que virou Roma ao avesso
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brasil
Blefes
Dizer que queremos companhia
Dizer que o sol esta bonito
Dizer que o pior abrigo
São as melhores casas
O falso doce de promessas
Ficou amargo com uma pitada
De realidade
Quem tem ideal
Idealiza sua vontade de explodir
Não temos para onde voar
Porque agora tudo esta perdido
E ser livre não faz, mas sentido!
Talvez sua mascara caia quando se ver
Mas tente gritar
E vamos dizer que estamos com a arma
Dizer que somos imortais
Dizer que nem se fossem muitos conseguiria
Lobisomem que vive dentro de mim
Mar em fúria
Águas que não passaram
Deixaram-me caído
Trovoes me atingiram como a
Verdade em seus olhos
Dós mais altos, dos gritos.
Surgiu-me a mais bela das musicas
Paz uma palavra se defini
Difícil na minha língua
Desenha-se no ar leve e livre
Doce como uma flauta, e alegre como a lona de circo.
Na busca da palavra ódio
Não encontrei o que sentia
A dor omitida pelo meu sorriso
Esconde-se no meu coração
Errado como o sol no meu dia
Lá estava eu sangrando de novo
Mas agora as águas
Cortam como a palavra de sua boca
Eu me levantei
Como a vermelha rosa de espinho
E no jardim dos elos
Ouvimos lindas melodias
Misturava-se com gritos rebeldes
De pessoas pedindo a paz
Meu caminho contorcido pela maldita
Flauta que tentava me acalmar
A palavra ódio ficou clara
E nem o dobro descrevia o que eu sentia
A dor escondida em meu coração
Cicatrizou minha ferida
Ao sol se esconder
Um maléfico e cruel sorriso que dizia
Bem vindo ao meu mundo
Culpas
Vejo o céu caindo
Embaixo o mar em sanha
Coisas dar-se
Formidáveis e malfazejas.
Coisas que ninguém
Esquadrinham-se cingir
Minha vida, retrato do longínquo
Minha capacidade se compeli ao vindouro
Em minha mente afanosa
Não consigo abarcar
A indagação de ser
Penumbra minhas duvidas
As perguntas continuam a bater
Será que a paz
Estas alem de nossas vidas
Será que o pior coiote
Nunca foi criancinha
Será que a culpa e nossa
Será culpa e minha
Isso tudo e como atirar