Catherine Eddowes




Donovan era o filho prodígio, era o aluno nota dez, era também o melhor partido para Maria, Silvia, Ana, Carolina, Beatriz e Letícia. Era louco por conhecimento não demorou a formar montar casa e família. Ele era casado com, uma mulher dedicada aos deveres de casa, e em lugar nenhum não havia aquele que não cobiçará aquele pedaço de céu que levava nos olhos, formaram um lindo Casal e tiveram um lindo casal de filhos. A garotinha tinha olhos de esmeralda tão verdes quanto o jardim da mansão, o garoto tinha olhos castanhos, cabelos escorridos, a sobrancelha parecia ser feita a pinça e as mãos de um egrégio músico, apesar de as vezes um pouco levado, era inteligente. Donovan não se sentia completo um dia uma criança decidiu adotar, ele era muito feliz com Vânia (sua mulher a qual todos cobiçavam) Judi (sua filha dos olhos de jardim) e Julio ( aquele das mãos de musico) mas sentia falta de algo, e achou que uma caridade para o mundo faria suprir toda esta ausência de espírito...é ai que eu entro.
Belo Horizonte 13/05/2002 Edifício Maleta, o calor daqui é quase insuportável, ajuda a cerveja descer. Os grupos de amigos sempre são os mesmos, mudam de pessoas, as idades , rostos cabelos e corpos mas são sempre os mesmos. Os vendedores sim, eles já devem estar cansado deste fenômeno peculiar de vai e vem das mesmas pessoas. Eu ainda continuo vindo aqui e não ganho dinheiro nenhum com isto, então eu ainda não devo estar cansado, ou encontrei algum conforto na rotina de estar sozinho*, estando com todos e com ninguém.Meu celular toca, é Caio perguntando porque não fui no encontro que havia marcado com duas garotas hoje, desliguei o telefone sem dar uma resposta, Caio é um cara legal mais as vezes é um pé no saco. Levanto, pago a cerveja e me direciono para a porta é quando vejo ela, cabelos curtos e encaracolados um jeito meio desengonçado e um sorriso esplendido, era minha meia irmã, ela grita o meu nome eu olho como se não tivesse tonto, ela sorri! Poderia bailar naquele sorriso por horas e horas, descrever 10 mil adjetivos compor uma letra de musica ou um poema de amor poderia faze aquilo naquele momento, porem o namorado ciumento a pegando pelo braço, perguntando quem eu sou (como eu odeio este cara) atrapalha toda a química do local. Não fico para escutar a resposta que daria ao namorado possesso de insegurança, pois eu acho que nem eu mesmo a tinha. Eu a conheci em um show e de fato ela não sabe quem eu sou, deve ter me achado legal para me cumprimentar. Sendo apenas uma probabilidade dentre varias prefiro acreditar que ela me achou um cara legal.Descobrir que ela era minha meia irmã quando ah vi com meu pai neste mesmo show que a conheci. Meu pai? Bom ele sabe que sou filho dele mas faz questão de me lembrar sempre que ele tem uma vida dupla e é através dela que ele me sustenta.
Donovan seguia a rua agulha negra no bairro mangabeira onde de fato morava. Viu uma mulher a maus trapos, ela vendia bala no sinal na época era fácil de se encontrar essas. Resolveu, ele, levá-la para casa. A menina de quinze anos não fez muita cerimônia já que se deslumbrava ao ver aquelas casas que na época já eram enormes. Ela entrou e ele já foi dando a toalha para ela e tomar banho, bom ela estranhou mas, estava na casa dos sonhos ele parecia um homem honesto já que não se vestia tão mal que nem o povo do serra (bairro), e depois com tanta prostituta naquela rua porque um homem faria mau a ela?
Chegando no local marcado vi caio processo eu deixei ele me xingar sem responder, o que era de fato estranho. Ele cursou direito comigo na Puc e tirou o cartão da OMB eu não tive a mesma sorte já tomei pau em três testes e não pretendo tomar o quarto. Eu me especializei em crimes acho interessante só não gosto do perigo devo tentar a prova da policia federal.Caio diz que levo dom para ser policial pois pareço não gostar de mulheres, eu acho a vida de detetive interessante, é como um tubo de ensaio de mentes humanas, devo fazer psicologia no final do ano para tentar entender um psicopata. Caio é o tipo de pessoa que trata os humanos como cachorros. Eu não sei bem a relação especifica que faz mas tem haver com domínio. As garotas já se foram mais segundo Caio ele falou tanto de mim que elas vão marcar de novo próxima sexta. Sento e bebo um pouco com ele ate da o horário do ônibus deixo mais Alguns trocados na mesa, mais alguns trocados para a noite vazia que traz a rotina em essência e a lucidez que promete tampar lacunas de uma historia que não quero lembrar.
A Vânia ficou feliz com a criança que seu marido trazia, mas de fato se não gostasse também não iria contestar, pois via Donovan como um ser iluminado. Os filhos ficaram enciumada pois Carol(garota das balas) era mais velha que eles mas com o tempo iriam se acostumar, acreditava Donovan. Carol ajudava a empregada a lavar louças escondida de agora seu pai Donovan. Ela sempre conversava mais com a empregada que com a mãe adotiva pois tinha de fato deixado uma vida de pobreza para traz. Aquela menina tinha mãe? Irmão? Pai? Estas perguntas perturbavam a todos, de menos Donovan que estava satisfeito com sua decisão.Tal decisão havia de ficar melhor como uma maça ou um pêssego. A ausência de espírito desapareceu em Donovan agora tomava uma forma presente em suas horas, dias, meses.
Chego em minha casa que parecia trazer um pouco da tristeza que havia em mim, resolvi que quando acordar vou chamar alguém para fazer uma faxina e deito em minha cama. Costumo ter sonhos pesados cheios de desejos que a sociedade repudiam, desejos que tenho vergonha de sentir. Não foi diferente aquela noite. Quando acordo (12:47.PM) vejo a casa toda arrumada e duas notas de dez encima da mesa, avistei tudo porque minha casa trata de um conjugado. A agradável invasão domiciliar, sem chegar tomar forma de um mistério, se revelava obvio. Minha mãe sempre fazia estas “surpresas” que por intuição ou por esperança de mudar minha vida eu não tomo como rotina, por isto sempre penso em chamar uma empregada. De segunda a quarta eu sempre visito minha mãe porque é de segunda a quinta que meu pai a visita (quinta sempre vou pro maleta) então podemos conversar em família e rir. Meu pai sempre pergunta como vai a faculdade nesses dias e as mulheres, como todo bom pai, cria filhos pervertidos sexualmente. Mas isto é só de segunda a quinta e hoje é sábado telefono para alguns amigo do meu antigo bairro para uma jogatina em minha casa. As vezes eu limpo a barra deles com a policia por uns advogados e eles me trazem presentes, algumas buxas de maconha e pacotes de cocaína, uma vez me trouxeram uma arma e esse é o único presente que ainda guardo ou que penso em usar o resto eu guardo para eles mesmos quando vêem aqui em casa. Eles mesmos consomem o que me dão e de certa forma sempre me devem alguma coisa. Garanti a proteção de minha mãe já que a policia não pode garantir por 24 horas acaba ficando muito barato. Tenho uns dez favores com cada ainda faço sexo com garotas que acompanham eles para passar o tempo, o problema é que depois de um tempo sexo passou a não me satisfazer mais, porem faço de qualquer forma. É estranho como as coisas ficam vazia com o tempo.
Carol fez dezesseis anos. Só Donovan sabia pois Carol fez questão que fosse assim. No primeiro aniversario dela com a família que ela tinha adotado não houve festa, pelo menos para a família dela. Todos foram viajar e ela não podia ir desta vez pois estava estudando nas férias para recuperar os anos perdidos na rua. Donovan neste dia inventou uma reunião de emergência para a família, ou coisa parecida. O importante é que ele apareceu no aniversario dela. A casa vazia era boa para Carol se concentrar nos estudos. Ela não se preocupou pelo fato de ser seu aniversario pois ate Donovan tirar a sua identidade ela nem conhecia este dia como aniversario. Mais Donovan fazia questão de lhe dar algo levou uma boneca de porcelana para Carol. Carol ficou feliz com o presente ela não sabia o valor de uma boneca daquela, mas se fosse de pano velho ela gostaria da mesma maneira, apesar de sua idade, de fato nunca teve uma infância. Donovan sabia como agradar aquela menina que havia crescido muito neste ano. Com o sistema de educação da época não iria demorar para alcançar os garotos de sua idade, ela tinha o mesmo apetite por livros que Donovan ou demonstrava ter para que Donovan ficasse orgulhoso dela. Instintivamente nesta noite ela deu um abraço em Donovan, foi nítido para Donovan o acanhamento da garota já que não era costume de seus filhos e nem de sua mulher Vânia demonstrar carinho. Donovan sabia que sua garotinha estava crescendo.
Meus “amigos” gostam de truco mais a maior parte da noite jogamos buraco por causa dos vizinhos falamos de mulher como objeto e as mulheres fingem não escutar. A noite passa derradeira eles falam de um moleque que “rodou de laranja” de laranja na mão de um policial chamado Dexter, falaram também que ele tinha um informante. Eu expliquei a eles como isto era ilícito, mas comum. Eu acho esta situação interessante. Estes bando de drogado me perguntaram ate que conseguiram minha informação. Os detetives chamam os informantes de colaborador e logo esses têm o manto da impunidade se forem pego, com exceção de um fragrante. As ações dos informantes têm que ser previamente informado aos superiores que logo tem o juramento de sigilo. Explico isto tudo de modo que eles entendam. Se aprendi algo de útil com essas experiências aos sábados é que excesso de droga faz fornir a criatividade, eles começaram a pensar uma maneira de pegar o homem que tem o controle de todas estas informações extorquir deles e vender para todos os bairros que tem informante. Pensei que talvez fosse a hora, hora de acabar com esta vidinha de merda e pegar minha vida que era de direito minha, e aquelas mentes embriagada iriam me ajudar. Já tinha o plano, tinha as pessoas só faltava executar. Não tinha duvida que aquela hora era a hora perfeita para por um ponto final em uma historia que não parecia ter fim.
Judi e Julio acostumaram com Carol, já brincavam juntos Julio tocava piano para Carol cantar, e cantava bem, os vizinhos se admirava com o canto sofrido e cheio de sentimentos daquela que foi apelidada pela vizinha de moleca, não havia aquele que não se espantava com o seu canto a varanda, tão belo era o canto que Julio começou a tomar gosto de tocar para ela. Judi brincava de casinha com a Carol, apesar de ter apenas uma boneca de porcelana remendada, Judi fazia questão da boneca dela ser a mãe nas brincadeiras, assim também foi na vida real já que Carol foi confidente dela ao decorrer dos dias. Carol não era de mentir ela nunca tinha precisado mentir para ninguém, o que ninguém esperava que a primeira pessoa que faria ela fazer isto era Judi, que em uma pergunta inocente como seu rosto fazia dos olhos de Carol verterem lagrimas. Quanto mais Judi perguntava mais ela enrolava a coitada e se enrolava, uma pergunta simples mas por falta de uma resposta convincente sempre retomava a ponta da língua de Judi. “Pobre Judi” pensava a Carol. Carol sabia que ela nunca deveria saber. A pergunta era tão simples, tão inocente, era o porque que a Catherine tinha um remendo enorme no rosto? Aquela pergunta fazia lembrar de algo que ela nunca precisou lembrar antes, e daquele dia em diante ela nunca mais iria lembrar com gosto.Judi nunca conheceu a Catherine sem remendo. Ela ficava imaginando como ela devia ser linda sem remendo pois depois que ela voltou de férias com sua mãe ela já estava assim. Mas a boneca era nova e Carol era tão cuidadosa com ela, porque não devia de ser com a Catherine.
Beto era o mais falante da mesa, então propus em tom de piada roubar uma casa no mangabeira. O Beto concordou em tom de piada, expressei em tom exultante que ele era um gênio. Eu falei o plano, já tínhamos a casa e armas tinha a senha, eles estavam tão bêbados que tinham dificuldade de organizar as idéias, de fato eu já tinha o plano só tinha que convencer as pessoas ébrias que a idéia foi deles. Achavam que era tanta besteira para convencer a eles continuava falando em tom serio. Eles acreditavam que era tudo possível. Mas homens como eles não davam “pulo errado” perguntaram como eu sabia tantos detalhes daquela casa no alto do mangabeiras. O meu patrão morava lá e eu já tinha estudado toda a casa dele, já que tinha ido lá muitas vezes para tomar wisk e falar de casos já perdidos. Ele era um homem solitário que perdeu tudo por causa de sua carreira. Seria fácil invadir sua casa e roubá-lo já que no mangabeiras só os vizinhos escutariam os tiros se fosse preciso atirar.
Os dias passavam os meses, Carol que nunca foi de pedir nada começou a ter desejos esquisitos, aquela menina que nunca foi de frescura começou a vomitar e que nunca foi de comer começava a engordar. Donovan via que a filha dele cresceu, e como as maças e os pêssegos têm o tempo certo de ser colhido, o tempo dela naquele jardim já se esgotava e sua preciosa fruta devia ser separada de seu éden.
Demorou, mas convenci que o plano era deles e que quinta era um dia perfeito para fazê-lo já que ninguém espera ser roubado no meio da semana. Falei do material de valores altos que havia na casa. Mas sabia que iriam roubar computadores e celulares por ser mais fácil de passar lá no cafezal. Era preciso traçar uma rota de fuga. Eles podiam pular um muro baixo que dava na casa de um vizinho que tinha dois filhos e uma mulher dona de casa. Nesta casa tinha um muro baixo que dava na rua que levava para o parque mangabeiras. Todos os policiais iriam procurar no parque com cães e tudo mais, so que eles só iriam fazer todos pensarem que estão indo para lá já que eles moram todos no bairro Serra poderiam seguir no táxi do Pituca. Pituca primeiro ficou com medo, porque o táxi era do pai dele, mas depois com um pouco mais de cerveja ele acostumou com a idéia concordou.escrevi tudo e passei a eles o endereço.
Dezesseis anos, uma noite especial para Carol, ela ganhava sua primeira boneca, que era perfeita, tinha seu quarto, seus cobertores o rosto de Donovan fazia a lembrar de um pai que nunca teve, ela se sentia especial, não era mais vendedora de bala naquele sinal de gente rica.Agora ela era rica , depois que conheceu donovan nunca mais passou frio e nem tomou chuva, tinha cama, quarto e ate escola,e agora como se não bastasse ela tinha uma boneca. Só ela e Donovan naquela casa enorme. A vontade de abraçá-lo era enorme, ela queria dizer o quanto ama Donovan, mas Sr.Donovan não era acostumado com demonstração de afeto, ele deu uma boneca para ela, e ela queria mostrar ao sr. Donovan o como era bom um abraço verdadeiro, era a única coisa que ela podia dar a ele. Então pulou instintivamente em seus braços. Para surpresa dela foi correspondido, o abraço começou a ficar apertado, e ela podia ficar lá o resto do seu aniversario. Porem o senhor Donovan começou a apertar lugares que de fato Carol nunca foi apalpada, não por um homem, e então ela sentiu medo e frio novamente, mas não reagiu, ela nem sequer gritou.
Eles me perguntaram:
—Porque você que ferrar com seu chefe
Eu respondi:
—Quem de vocês precisa de um bom motivo para ferrar com um chefe?
Carol voltou para o bairro Serra. lá ela já não tinha mais pai e nem mãe, so deus sabe o que aconteceu com eles, esta situação tocou Donovan. Tocou a ponto dele saber que a única coisa que podia estragar o paraíso dele estava na barriga de seu fruto mais doce.ele não sabia o quanto ele tinha razão.
A semana passa ate quinta. as horas pareciam me torturar a rotina era quase a morte, eu morria a cada frase que sabia que seria dita e nascia a cada segundo que passava em rumo ao dia que eu largaria esta vidinha de merda.
O tempo passa e carol ainda vivia aquele abraço.
E então é quinta feira. O noite cai levando o peso do dia. O homem que vai garantir o plano é Caio. E eu vou estar em outro lugar fazendo resgatando minha vida.
O filho nasce, Carol nunca teve muita criatividade para nomes, deu ao seu filho o nome de Tadeu em homenagem a Judas.
toco a campainha da casa. Era como se toda a minha vida fosse resumindo naquele momento.No interfone perguntam quem eu era.Eu poderia reconhecer aquela voz em qualquer lugar, mas a pergunta eu ainda não sabia responder.
Carol conta para seu garoto historias de uma garota inocente chamada Catherine Eddowes.
Minha meia irmã atende o portão com receio. Disse que vinha trazer uma carta de minha mãe, Carol.
Eu não lembro muito bem da historia eu só sei que era mais ou menos assim.
Judi olha para mim assustada. Eu não queria que ela olhasse para mim assim, os olhos que eu sempre esperei desta mulher era de ternura, mas ela nem deve saber quem eu sou, ela deve ter me achado um cara legal. Atiro na cabeça dela e passo o corpo sem mesmo olhar o quanto hediondo era o meu pecado. A parte mais difícil já se foi. Depois foi Vânia que assustada foi ver que barulho era aquele. Nesta atirei com um excesso de prazer. Entrando vi o namorado ciumento de Judi que se escondia atrás de uma mesa. Nele atirei com raiva. Extasiado com tanto sangue me distrai por um segundo quando escuto uma voz feminina a me alertar, atrás de mim Julio tentava fugir para tocar o alarme da casa. Nele eu atiro com inveja. A voz feminina toma forma, era Fátima (empregada). Ela se aproxima me da a benção de madrinha me beija no rosto. Pega a minha arma passa um pano nela e diz:
—De sua mãe um Feliz aniversario! E suma da minha frente
Eu chego perto de Julio e termino o que ele ia fazer toco o alarme. Saindo ao portão escuto dois tiros. O barulho vem do vizinho acho que mataram o velho Weliton. A qualquer momento a policia vai chegar por conta do alarme. Minha madrinha troca tiros com meus “amigos” e consegue acertar Beto. Ela troca as armas com ele como a instrui. Sigo a Afonso Pena e viro na rua agulha negra lá tem um cobertor a minha espera, já vim aos trapos, e durmo naquela rua onde minha mãe viveu por quinze anos. A policia chega rápido neste momento aqui é área nobre. Pituca correu muito com o táxi e estava cheirado, trocou tiros com a policia e morreu, com os outros dois homens que estava no carro.
No outro dia a policia me interroga para ver se eu tinha algum vinculo com os assassinos, era esperado que eles fizessem isto pois eu e minha mãe éramos de fato os únicos que tinha motivo para odiar aquela família. Disse que estava no Maleta bebendo. O dono do bar confirmou dizendo que eu ia toda quinta e sexta beber lá e ficava sozinho em uma mesa. Eu me perguntava se deveria ter negociado com o dono do bar, foi muito arriscado, mas minha mãe sempre dizia que as pessoas vêem o que são treinados a ver. Assim foi meu pai que acreditou no relatório da policia.
Eu, minha mãe e meu pai hoje moramos no alto do mangabeira.minha mãe e meu pai nunca souberam o que aconteceu de fato só eu e tia Fátima que deixou de ser empregada e se aposentou com uma boa indenização do senhor Donovan. Que aliais morreu, para dar vida ao meu pai.



*Catherine Eddowes: prostituta vitima de estupro, e retallhaçao do corpo por Jack estripador

8 comentários:

FRANZ disse...

é um texto antigo... nao fiz reformulaçoes deixei para que um olhasse mas vou tentar escreve-lo melhor

Anônimo disse...

"Sei Sei,poxa ele andou me criticando (em outro blog que prefiro nao mencionar) com criticas destrutivas.rsrsrsr. quis definir adjetivos corretos,quando descobrir que era ele fiquei decepicionado achei que debatia com um cara que entrou em uma faculdade poelas coxas e que nao acnpanhava assuntos como reforma universitaria , e era um burgues sem identidade que acha que a cultura acessivel para todos é aberraçao da nova geraçao...tsctsctsc... eu estava certo mais nunca imaginaria que esta critica iria caber ao um garoto classe media que mora no Jardim Europa e neste momento deve ter vergonha de ja ter lido escritores como vinicios de moraes e marxs, ele deve ter aposentado aquela jaqueta cheia de ideias e deus queira que nao mas ja deve ter vergonha de ser pobre como nos ... sei la nao sei se isto é ser indie ou cult fico triste de verdade por estar falando do juninho mas,mas ser o que ele esta sendo com toda esta masturbaçao academica que ele nem sabe do que esta falando pode ser qualquer coisa sem identidade...nao é isento e fiel*"



Qual é a tua, Franz? Quando foi que eu 'ataquei' você? Não foi o contrário? Debater idéias é legal, ok, mas daí você (ou você) levar isso pro pessoal e, além disso, comentar tais coisas num blog de**.

Se tiver algo pra falar, fale comigo, ok? E pensar que falei contigo ontem, numa boa. Caralho, Franz. Pensa bem no que você faz, e a quem você apóia. Na boa. Gosto de você, porque do contrário eu não diria isso aqui. Francamente.

Anônimo disse...

Então, Franz, acho que o que houve entre eu e você foi um mal entendido. Apague o meu comentário acima. E, na boa, não compre MESMO uma briga que não é sua. Aliás, nem minha. Ele que brigue sozinho, não tenho tempo pra essa tipo de coisa.

Quanto às coisas que você disse; de eu ser diferente pessoalmente do que sou pela internet, isso pode ser uma verdade, sabe? Se, como você disse, você está "contaminado" por seja lá o que for, você entende a importância da ficção (...). Besteira.

você fez alguns julgamentos apressados sobre a minha pessoa, sem qualquer motivo. Eu não me dei ao trabalho de pensar ou forçar qualquer crítica contra você, contra a sua pessoa. Sério, tenho preguiça disso. Quando você quiser debater literatura, sem neura e sem "ficar de mal", a gente faz isso. Você deu uma de "defensor" do nosso amigo H, e foi muito engraçado. Cara, eu conheço o H há muito pequeno, desde que você era um guri. Sua ação em 'defesa' foi desnecessária, mas você é livre para dizer o que acha. Eu só discordo, e também sou livre pra isso. Acho você um cara inteligente, e você sabe disso. Mas é preciso reconhecer o seu lugar. Estamos separados cronologicamente por alguns anos, dá pra entender?

Mas chega. Não tenho seu mail, por isso escrevi aqui. Apague também.

Considero você. Se quiser falar pessoalmente, estou em casa aos domingos.

Abraço.

silvinha disse...

Frnz....
Bom, no inicio do conto tive a sensação de esta ouvindo alguem falar das caracteristicas psicologicas dos personagens, continuando com a leitura tive a sensação de ter vivido com os persagens, e por isso os conheço. Percebo que as cores indicam a narrativa paralela entre dois personagens que se encontram no final do texto em uma única cor. A observação que tenho a fazer é que quando Carol vai ter seu filho há um corte da da narrativas em minúcias, detalhes... e há interrupção do clima de transmissão das característica psicologicas dos personagens. Gostei muito do texto, ele é envolvente e deu um "gostinho" de quero mais... esperamos os próximos capítulos....

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Franz, muito bom.... Acho que finalmente começo a conhecer seus contos policiais... É longo pra internet, mas vale a pena cada segundo investido na leitura deste texto! Abração!

silvinha disse...

Você podia continuar postando partes do seus contos... porém acho meio arriscado colocar o conto todo no blogg (ninguém sabe do futuro e a pirataria tá ai), mas enviar aos seus amigos por email seria uma boa... aguardo novos contos por email...

FRANZ disse...

e ai rafael! valeu fico feliz por estar entrertendo, mas este texto esta muito verde ou seja merece uma reformulaçao. Silvia eu tambem acho que devia estar com um pouco de preguissa no final do texto. mas se gostaram talvez valhea a pena refazelo de modo mais bakana valeus, e enquanto aos outros contos quem sabe ne? vamos ver isto ai

Maritaca disse...

ótimo, mesmo!